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Otan convoca 90 mil soldados em maior mobilização desde a Guerra Fria

Otan mobiliza soldados em exercício simulado de ‘ataque russo’ em meio a crescentes tensões na Ucrânia

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Imagem de vários soldados enfileirados, com um soldado a frente, segurando a bandeira da Otan - Metrópoles
1 de 1 Imagem de vários soldados enfileirados, com um soldado a frente, segurando a bandeira da Otan - Metrópoles - Foto: Otan/Divulgação

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou, nesta quinta-feira (18/1), a maior convocação de soldados desde a Guerra Fria. A instituição chamou para servir cerca de 90 mil pessoas, de países membros da aliança e da Suécia.

Segundo o comandante-geral da Otan na Europa, o general Christopher Cavoli, os militares participarão de exercícios conjuntos para simular um possível cenário de um “ataque russo”. Eles vão começar na semana que vem, com duração até maio. Os soldados da Suécia vão participar do treinamento, o país ainda não faz parte formalmente da aliança, mas já solicitou ingresso.

“A aliança vai demonstrar sua habilidade para reforçar a região do Atlântico e da Europa com um movimento transatlântico de forças”, disse Cavoli.

Em coletiva de imprensa, o comandante também afirmou que as manobras não têm motivações específicas e acontecem como parte de exercícios anuais da aliança. No entanto, a convocação das manobras este ano são as maiores desde os anos da Guerra Fria, além de simular uma invasão de Moscou a um dos países membros, complementou o general.

A convocação recorde da Otan acontece no momento em que a Rússia intensificou os ataques aéreos a grandes cidades na Ucrânia. Soldados russos controlam cerca de 20% de todo território ucraniano, atualmente, em regiões no sul e leste do país.

Motivações e expansão

A Otan, formada pelas Forças Armadas de 31 países do Ocidente, que inclui os Estados Unidos, prevê que qualquer invasão a um dos países membros implicará em uma resposta automática de tropas de todos os outros membros do grupo.

Em fevereiro de 2022, a Rússia invandiu a Ucrânia alegando estar se defendendo diante de uma ameaça da organização, que na época, negociava com o governo ucraniano a entrada do país no bloco. Após o início da guerra, a Finlândia, vizinha dos russos, ingressou na Otan.

Com a aprovação do país nórdico, as fronteiras entre Rússia e Otan dobraram de tamanho.

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