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Os países que confirmaram presença na cúpula de Lula e Sánchez em NY

Oito líderes confirmaram presença no evento contra extremismos políticos organizado pelos governos brasileiro e espanhol em Nova York

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
Lula e Pedro Sánchez
1 de 1 Lula e Pedro Sánchez - Foto: Ricardo Stuckert/PR

A cúpula internacional “Em defesa da democracia. Lutando contra extremismos”, iniciativa do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do presidente da Espanha, Pedro Sánchez, já conta com a presença confirmada de chefes de Estado ou de governo de oito países, segundo apurou o Metrópoles com fontes do governo brasileiro.

Desses, os mais expressivos são os presidentes do Chile, Gabriel Boric; da Colômbia, Gustavo Petro; e da França, Emmanuel Macron; além dos primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau; e da Noruega, Jonas Gahr Støre (veja a lista completa abaixo).

O evento paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) ocorrerá no dia 24 de setembro de 2024, em Nova York, das 15h às 17h, e será realizado em formato de mesa-redonda onde líderes debaterão formas de avançar nos princípios democráticos e proteger as instituições democráticas de movimentos extremistas.

O objetivo é garantir eleições livres, o estado de direito e liberdades individuais, promovendo também um crescimento econômico robusto, sustentável e inclusivo.

Até o momento, estão confirmadas as seguintes autoridades:

  1. Presidente da República do Chile, Gabriel Boric
  2. Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro
  3. Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron
  4. Primeiro-Ministro do Canadá, Justin Trudeau
  5. Primeiro-Ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre
  6. Primeira-Ministra de Barbados, Mia Motley
  7. Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves
  8. Primeiro-Secretário de Gabinete da República do Quênia, Musalia Mudavadi

A lista preliminar de convidados inclui ainda África do Sul, Dinamarca, Reino Unido, Senegal, Malásia, Nepal, Tanzânia e Timor Leste. Há forte expectativa pela presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ainda não confirmou se irá comparecer.

Austrália, Alemanha, Malásia e México solicitaram ser representados em nível de chanceler. A Tanzânia pede para ser representada em nível de vice-presidente.

Além disso, também participarão o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o subsecretário-geral para Política das Nações Unidas, Guy Rider.

Venezuela pode causar desconforto

Há dúvidas sobre um debate em torno da situação política na Venezuela, visto que os líderes dos países divergem sobre como tratar a escalada autoritária de Nicolás Maduro.

A dissonância está exposta entre os dois organizadores do evento. Enquanto Lula mantém canal de diálogo com Caracas, a Espanha deu asilo político a Edmundo González, candidato da oposição na Venezuela que recebeu asilo espanhol há cerca de 10 dias alegando perseguições políticas em seu país.

Outro item com potencial de adicionar um tempero ao evento é o relatório da missão de investigação da ONU divulgado na última terça-feira (17/9), que aponta que o governo de Maduro “intensificou dramaticamente” a repressão política a protestos após as eleições presidenciais em julho deste ano.

Segundo o documento, as autoridades do país agiram para desmantelar e desmobilizar a oposição, inibir a disseminação de informações independentes e opiniões críticas e prevenir protestos pacíficos de forma “consciente e deliberada”.

Além disso, o presidente do Chile, o esquerdista Gabriel Boric, é crítico contumaz do regime bolivariano e discorda do tom adotado por Lula. O foco, portanto, deverá ficar em temas comuns aos participantes, como a disseminação de informações falsas mundo afora.

“A questão das fake news e o impacto que a desinformação tem gerado nos processos democráticos evidentemente será um dos temas discutidos”, revelou o embaixador Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Itamaraty.

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