Organizador critica policiamento “de guerra” contra atos na Argentina
O Polo Obrero é uma das entidades responsáveis por organizar manifestações desta quarta contra Milei na Argentina
atualizado
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O dirigente do movimento social Polo Obrero, Eduardo Belliboni, questionou nesta quarta-feira (20/12) o forte policiamento nas manifestações da Argentina e afirmou que os manifestantes foram “aterrorizados” durante os protestos realizados ao longo do dia.
“Tivemos uma operação digna de uma guerra, de um estado de sítio, contra uma manifestação pacífica. Desde a manhã aterrorizando a população, que entretanto vem em massa. Não vamos permitir que a ministra declare estado de sítio”, afirmou Belliboni.
Belliboni se refere à ministra de Segurança Pública, Patricia Bullrich, que anunciou uma série de medidas contra as manifestações. Uma delas proíbe a presença de crianças nesses protestos.
O Polo Obrero, a qual Belliboni representa, é uma das entidades responsáveis por organizar as manifestações desta quarta.
As manifestações na Argentina tem se mostrado pacíficas até o momento.
Anteontem, a ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello, ameaçou cortar os benefícios sociais de quem comparecesse às manifestações desta quarta.
Mais cedo, o porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, confirmou à imprensa local que houve o registro de mais de 10,4 mil denúncias na linha 134, que foi divulgada pelo Ministério de Seguridade para denunciar coações para participação em manifestação desta quarta.