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Opositora de Maduro é presa na Venezuela, denuncia oposição

María Corina Machado é a atual líder da oposição na Venezuela e estava escondida desde as eleições presidenciais de julho de 2024

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Imagem colorida de María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, que defende posse de Edmundo González - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, que defende posse de Edmundo González - Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

A oposição a Nicolás Maduro denunciou que María Corina Machado foi presa na Venezuela, nesta quinta-feira (9/1). A política, que foi impedida de disputar as eleições presidenciais do último ano, estava escondida desde que o governo venezuelano iniciou uma série de perseguições e ameaças contra aqueles que contestaram a suposta vitória do líder chavista no pleito do país.

Segundo o Comando ConVzla, o grupo que liderou a campanha da oposição contra Maduro, Machado foi detida após sair de uma manifestação no município de Chacao, em Caracas.

“María Corina foi interceptada violentamente ao sair da concentração em Chacao”, disse o grupo em uma publicação no X.

Machado era apontada pela oposição como o principal nome para disputar o pleito venezuelano, em julho de 2024. A ex-deputada, no entanto, foi alvo de uma ação da justiça local que a impediu de concorrer à presidência do país.

Ainda assim, ela continuou atuando contra o chavismo, e apoiou a candidatura de Edmundo González para disputar o cargo político mais alto do país, ocupado por Maduro há onze anos.

Depois que Maduro foi proclamado o presidente eleito do país, mesmo sem apresentar as atas eleitorais, Machado liderou uma campanha que questionou a vitória do herdeiro político de Hugo Chávez.

Por conta disso, a oposição se tornou alvo da Justiça da Venezuela. Uma ordem de prisão contra Edmundo González foi emitida em setembro do último ano. Após o pedido, o ex-embaixador buscou asilo político na Espanha. 

Machado, por sua vez, buscou se esconder e não era vista em público nos últimos cinco meses.

Um dia antes da posse presidencial na Venezuela, em que González promete comparecer para assumir o Palácio de Miraflores apesar de ser procurado pela Justiça, a líder da oposição saiu da clandestinidade.

Ela participava de um protesto contra Maduro quando foi detida.

Até o momento, autoridades venezuelanas ainda não se pronunciaram sobre o caso.

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