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Opositor de Maduro diz que voltará para tomar posse na Venezuela

O opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González, disse que pretende voltar à Venezuela para tomar posse como presidente no dia 10 de janeiro

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Imagem colorida mostra o novo presidente da Venezuela, Edmundo González - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o novo presidente da Venezuela, Edmundo González - Metrópoles - Foto: Alfredo Lasry R/Getty Images

O opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González, afirmou que vai retornar para a Venezuela no próximo dia 10 de janeiro e tomar posse como presidente eleito do país. A declaração do ex-diplomata, exilado na Espanha desde o início de setembro, aconteceu nesta sexta-feira (4/10), em um fórum político realizado na região da Galiza.

“Voltarei o mais rápido possível [para a Venezuela], quando restaurarmos a democracia no país”, disse González. “10 de janeiro é a data constitucionalmente prevista para a posse e espero que nesse dia seja credenciada a vontade popular de oitos milhões de venezuelanos”, completou ele, que tem mandado de prisão em aberto, expedido pelo governo de Nicolás Maduro.

Apesar da afirmação de González, a situação política na Venezuela segue incerta desde o fim de julho, quando a população foi às urnas nas eleições presidenciais.

Ligadas ao chavismo, autoridades eleitorais do país já proclamaram a vitória e reeleição de Nicolás Maduro. As atas eleitorais que poderiam atestar, ou não, a vitória do herdeiro político de Hugo Chávez ainda não foram divulgadas.

A oposição, e parte da comunidade internacional, acusam Maduro de fraudar o pleito e não reconhecem sua vitória. Em meio ao caos político e a incerteza aumentaram a repressão no país, de acordo com a Organização das Nações Unidas. 

Na última quarta-feira (2/10), o Centro Carter apresentou supostas atas eleitorais das eleições venezuelanas, que comprovariam a vitória de Edmundo González, à Organização dos Estados Americanos (OEA). Anteriormente, a organização já havia rejeitado o resultado das eleições na Venezuela. 

A reeleição de Maduro também não foi reconhecida pelo governo Lula, apesar de o petista e o venezuelano serem aliados históricos. Lula cobra também cobra provas da vitória.

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