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Oposição pede que Maduro “não dê passo em falso” ao divulgar resultado

Integrante da oposição venezuelana pediu que se conte todos os votos e não destrua construção cívica por precipitação autoritária

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Foto colorida de Omar Barboza integrante da oposição na Venezuela - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Omar Barboza integrante da oposição na Venezuela - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Youtube

O integrante do bloco de oposição ao presidente Nicolás Maduro, o ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Omar Barboza, defendeu que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) divulgue o resultado da eleição presidencial após apuração completa.

As urnas foram fechadas às 19 horas de domingo (29/7) no horário de domingo e a expectativa é que o resultado seja divulgado ainda na madrugada.

“Nós solicitamos hoje ao país, em nome da paz da Venezuela e da credibilidade do voto como instrumento para tomar grandes decisões no mundo civilizado , que não dê um passo em falso, que por alguma precipitação autoritária, não trate de destruir a construção cívica”, declarou Barboza em entrevista para a imprensa.

Em outro momento da entrevista, ele usou o termo “passo em falso” mais uma vez, pediu para que os integrantes do governo Maduro “não deem um passo em falso, que esperem que se conte os votos, que esperem que todas as atas sejam contabilizadas”.

Contagem paralela

Mais cedo, a oposição insinuou sua vitória na eleição. O candidato Edmundo González, da coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), é o favorito nas pesquisas.

A oposição tem feito uma contagem paralela pelas atas dos centros de votação e convocou os eleitores para fiscalizar a contagem de perto. A ex-deputada Delsa Solórzano chegou a denunciar que o direito de coletar essas atas não tem sido respeitado em parte dos centros de votação.

Segundo Barboza, a oposição tem cerca de 30% das atas coletadas, mas não é permitido a divulgação do resultado parcial. Isso foi suficiente para a oposição insinuar a vitória.

Maduro está no poder desde 2013. Ele é herdeiro político de Hugo Chávez, que venceu a primeira eleição presidencial em 1998. Contando os dois presidentes, já são mais de 20 anos de chavismo na Venezuela.

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