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Oposição diz estar pronta para lidar com “manobras” de Maduro

Campanha do candidato da oposição, Edmundo González, divulgou comunicado afirmando estar pronta para lidar com “manobras” de Maduro

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Imagem colorida mostra painel com os candidatos à presidência na Venezuela - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra painel com os candidatos à presidência na Venezuela - Metrópoles - Foto: Jesús Vargas/Getty Images

A oposição venezuelana, liderada por Edmundo González e María Corina Machado, disse estar pronta para lidar com possíveis manobras de Nicolás Maduro após as eleições deste domingo (28/7).

“O desafio destas eleições atípicas é enorme, e por isso dentro e fora da Venezuela estamos preparados para desmontar todas as manobras que Nicolás Maduro e seu círculo político pensam em realizar”, disse a campanha de González em um comunicado, sem citar o que o presidente venezuelano pode fazer.

Além disso, a oposição classificou as eleições deste domingo como “injustas”, “não livres” e nem “verdadeiramente competitivas”.

“Não são justas porque o regime [de Nicolás Maduro] não permite que todos possam competir nas mesmas condições”, disse um outro trecho da publicação.

A oposição relembrou a tentativa de candidaturas frustradas dos dois nomes da Plataforma Unitária Democrática (PUD).

María Corina Machado, apontada como a principal candidata contra Maduro, foi impedida de ocupar cargos públicos por 15 anos após uma decisão da Controladoria-Geral da Venezuela, em junho de 2023.

Com a decisão, a coligação de partidos de oposição indicou Coria Yoris como substituta de Machado. A professora, no entanto, não conseguiu realizar sua candidatura para o pleito. O ex-diplomata Edmundo González, então, foi o nome escolhido pela PUD.

Apesar da demora em registrar uma candidatura definitiva, as últimas pesquisas divulgadas no país mostram a oposição liderando as intenções de voto na Venezuela.

Tensão

O temor da oposição, e de parte da comunidade internacional, de que Maduro possa interferir no processo democrático na Venezuela aumentou nos últimos dias, após declarações polêmicas do líder chavista.

Maduro, no poder há 11 anos, chegou a afirmar que o país seria tomado por um “banho de sangue” caso seu adversário vença as eleições.

Além disso, algumas autoridades internacionais, convidadas pela oposição como observadores do pleito, foram impedidas de entrar na Venezuela nessa sexta-feira (26/7). Um outro grupo de deputados europeus, que também acompanhariam a votação, foram deportados no mesmo dia. 

Ainda que o cenário seja de incerteza, o candidato Edmundo González expressou “tranquilidade” para as eleições deste domingo durante entrevista à uma emissora local.

 

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