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Oposição a Maduro cria força-tarefa para fiscalizar urnas na Venezuela

Segundo a coligação de oposição, todos os centros de votação serão monitorados para garantir que eleições na Venezuela sejam transparentes

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Gaby Oraa/Getty Images
foto colorida de Nicolás Maduro sentado, de terno batendo palmas - metrópoles
1 de 1 foto colorida de Nicolás Maduro sentado, de terno batendo palmas - metrópoles - Foto: Gaby Oraa/Getty Images

Com a proximidade das eleições na Venezuela, a principal coligação de oposição à Nicolás Maduro criou uma força-tarefa com o objetivo de fiscalizar os centros de votação no dia do pleito por meio de “testemunhas”, permitidas pela lei eleitoral do país.

O anúncio foi feito pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), em comunicado publicado no X, antigo Twitter, nesta terça-feira (2/7).

Segundo o secretária executivo da coligação, Omar Barboza, o bloco de oposição promete que todos os centros de votação serão verificados, com as “atas refletindo o que lá [nas urnas] acontece”.

“Temos testemunhas em 98% dos centros [de votação]”, informou Barboza durante coletiva de imprensa. “E onde ainda não temos, estamos fazendo ajustes devido aos novos regulamentos para ter”, declarou.

Além disso, o secretário-executivo da Plataforma Unitária Democrática (PUD) afirmou que técnicos ligados à oposição realizaram auditorias sobre o processo eleitoral venezuelano e pediu que a população confie no sigilo do voto.

“A principal conclusão é que devemos estar convencidos de que a votação é secreta”, disse. “Podem votar sem medo”.

A força-tarefa para assegurar que o processo eleitoral seja claro e transparente na Venezuela está sendo anunciada a menos de quatro semanas para as eleições, marcadas para o próximo dia 28 de junho.

Até o momento, as principais pesquisas de intenção de voto mostram o candidato Edmundo González, da oposição, à frente de Nicolás Maduro.

Segundo dados da sondagem realizada pela ClearPath Strategies, Edmundo González surge com 56% das intenções de voto, enquanto o líder chavista aparece com 35%. Os dados foram divulgados no último dia 24 de junho.

Apesar do cenários desfavorável, Maduro chegou a dizer que está pronto para reconhecer o resultado das urnas.

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