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Às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, uma vasta operação antiterrorista na Bélgica interrompeu a preparação de um atentado. De acordo com o canal de TV belga VRT, os suspeitos pela tentativa de ataque procuravam substâncias químicas para explosivos. O Ministério Público belga manteve sigilo nas investigações. A operação coincide com a data das Olimpíadas, nesta sexta-feira (26/7).
A operação também condiz com um alerta de Israel sobre potenciais ameaças de ataques terroristas contra atletas e turistas israelenses por grupos apoiados pelo Irã.
“O objetivo da operação foi prender suspeitos de participar em atividades de um grupo terrorista, financiar o terrorismo e preparar um ataque terrorista”, informaram as autoridades belgas.
As buscas, realizadas nas cidades de Antuérpia, Bruxelas, Liège, Gand, Courtrai, Menin, Bourg-Léopold e Zonhoven, foram realizadas a partir do pedido de um juiz antiterrorismo.
A maioria dos detidos tem origem em países da Ásia Central e reivindica pertencer ao Estado Islâmico-Khorasan (EI-K).
Terrorismo em alta
Dois russos supostamente ligados ao grupo Estado Islâmico foram presos após financiarem atentados terroristas, de acordo com o Ministério Público do país. “O objetivo era recolher fundos na Alemanha e em outros países europeus e enviá-los ao Estado Islâmico”, explicaram as autoridades alemãs.
Segundo a TV belga RTBF, há ligações entre o caso alemão e o que está sendo investigado na Bélgica, que envolve também financiamento do terrorismo.
Para neutralizar os riscos de ameaças terroristas e violência, a França conta com o apoio de agentes de 40 países, incluindo o Brasil.