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ONU volta a acusar Rússia de usar bombas de fragmentação na Ucrânia

O artefato libera projéteis em alta velocidade por todas as direções. Uso é proibido por convenção internacional

atualizado

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Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty ImageMetin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images)
danos na região de Hostomel, enquanto os ataques russos à Ucrânia continuam, em 03 de abril de 2022 em Hostomel em Kiev Oblast, Ucrânia
1 de 1 danos na região de Hostomel, enquanto os ataques russos à Ucrânia continuam, em 03 de abril de 2022 em Hostomel em Kiev Oblast, Ucrânia - Foto: Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty ImageMetin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images)

A secretária adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos políticos, Rosemary DiCarlo, acusou a Rússia de usar bombas de fragmentação contra civis na Ucrânia.

DiCarlo afirmou, nesta terça-feira (5/4), que “existem denúncias confiáveis de que a Rússia utilizou bombas de fragmentação em regiões habitadas por civis na Ucrânia pelo menos 24 vezes desde o início da guerra”.

Quando acionado, o artefato libera projéteis em alta velocidade por todas as direções. Além de ferir e provocar mortes, esse tipo de bomba tem efeito “psicológico”, por criar pânico generalizado.

Em 30 de março, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, declarou que a entidade tinha recebido denúncias sobre o uso desse mesmo tipo de armamento.

O Kremlin, sede do governo russo, tem negado todas as acusações até o momento.

O emprego desse tipo de bomba é proibido pela Convenção de Oslo, de 2010. Contudo, o dispositivo continua sendo utilizado em conflitos na Síria e no Iêmen, por exemplo.

40 dias de guerra

A guerra na Ucrânia chega ao 40º dia nesta terça-feira. A invasão russa teve início em 24 de fevereiro e segue até hoje.

Cidades inteiras, como Bucha e Mariupol, foram dizimadas pelos ataques. Mais de 4 milhões de pessoas fugiram do território ucraniano por causa do combate.

Representantes dos governos de Israel e da China fizeram declarações importantes sobre o confronto. O país do Oriente Médio acusou a Rússia de crimes de guerra. Já a nação asiática defendeu uma acordo de paz.

Troca de acusações

Nesta terça-feira, Ucrânia e Rússia voltaram a trocar acusações na Organização das Nações Unidas (ONU). Ucranianos falam em crimes de guerra; os russos, em “eliminar o nazismo” no país vizinho.

A União Europeia e os Estados Unidos alinham uma nova rodada de sanções econômicas contra o país de Vladimir Putin. A intenção é desmonetizar o governo, para que o Kremlin não tenha mais condições de financiar a guerra.

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
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No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados

Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
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No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do país

Anastasia Vlasova/Getty Images)
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Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev

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Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundial

DEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images
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No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivais

Vitaliy Klitschko/Reprodução
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Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítima

Andriy Dubchak / dia images via Getty Images
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O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk

Reprodução/ Twitter
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No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da Ucrânia

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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No décimo quarto dia do conflito, forças russas bombardearam uma maternidade e um hospital infantil na cidade ucraniana de Mariupol

Reprodução vídeo/Euronews
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No décimo quinto dia da guerra, moradores de Irpin e Bucha tentaram fugir dos ataques russos através de áreas destruída. Irpin, um subúrbio a noroeste de Kiev, passou por dias de bombardeios contínuos por forças russas que avançavam em direção à capital

Chris McGrath / Equipe/Getty Images
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No décimo sexto dia do conflito é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Dnipro. Casas e demais estruturas ficaram completamente destruídas após ataques

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No décimo sétimo dia da invasão, civis continuaram tentando deixar cidades que estão sendo bombardeados enquanto outros, que não podem sair de onde estão, lutam para sobreviver ao conflito

Anadolu Agency /Getty Images
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No décimo oitavo dia da guerra, mísseis russos atingiram áreas residenciais em Kharkiv. Civis feridos por bombardeios foram vistos em um hospital da região

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Estruturas ficaram danificadas após ataque de mísseis em Kharkiv

Anadolu Agency //Getty Images
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No décimo nono dia do conflito, a capital ucraniana foi atingida por mísseis russos. Um prédio residencial foi atingido e bombeiros trabalharam para retirar sobreviventes do local. Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas

Anadolu Agency /Getty Images
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Bombeiros retirando sobreviventes de prédio atacado por forças russas

Anadolu Agency /Getty Images
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No 20º dia do conflito, outro prédio residencial foi bombardeado por russos. Bombeiros tentaram apagar o incêndio que durou várias horas

Anadolu Agency /Getty Images
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Cadáveres de civis foram carregados por ucranianos enquanto bombeiros tentavam apagar fogo do prédio residencial atacado em Kiev

Anadolu Agency /Getty Images
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No 21º dia do conflito, a Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais nas principais cidades do país. Na capital Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 23º dia da invasão russa, Kharkiv, Kiev e uma área próxima de Lviv sofreram bombardeios russos, segundo autoridades ucranianas. Nas duas primeiras cidades, houve mortes, enquanto na terceira um centro de manutenção de aviões foi atingido

Serviço de Emergência da Ucrânia
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No 24º dia do conflito, equipe do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia em Kiev transportou e destruiu um míssil russo que falhou ao ser disparado durante bombardeio

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 25º dia da invasão, bombeiros tentaram resgatar feridos após bombardeios no centro comercial do distrito de Podilskyi. Segundo o Serviço de Emergência da Ucrânia, oito pessoas morreram e uma ficou ferida

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 26º dia da guerra, bombardeios russos causaram destruição em áreas residenciais e em comércios localizados em Severodonetsk. Bombeiros apagaram incêndio em grande escala na região e resgataram cinco pessoas com vida

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 27º dia da invasão, as tropas russas, segundo o governo da Ucrânia, intensificaram os bombardeios em áreas rurais e atacaram lavouras. A tática impactou diretamente na oferta global de alimentos, sobretudo de grãos, como o trigo. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que, se nada for feito pra frear a guerra, a fome afetará diferentes partes do mundo

Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies
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No 28º dia do conflito, Mariupol passou a ficar sob o controle de militares russos e separatistas pró-Rússia

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Enquanto isso, civis tentaram fugir da cidade e encontrar um refúgio seguro longe dos militares russos

Joe Raedle/Getty Images
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No 29º dia do conflito, ataques russos na região de Sumy, na Ucrânia, atingiu áreas residenciais. Socorristas foram chamados para resgatar civis, mas muitos já estavam mortos

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 30º dia da guerra, unidades pirotécnicas ucranianas continuam a desminar áreas de artefatos explosivos. Diversos misseis e projéteis falharam ao serem disparados e continuam espalhados por regiões da Ucrânia. O governo alerta que os artefatos podem explodir a qualquer momento

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 31º da invasão, bombardeios russos atingiram uma empresa de combustível em Lviv. Bombeiros foram chamados para controlar as chamas. Apesar da tragédia, ninguém se feriu

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 32º dia da guerra, é possível ver os desastres causados pelos ataques em Luhansk

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No 33º dia do conflito, ucranianos grafitaram mensagens anti-russia em sacos de areia espalhados por Kiev. A capital ucraniana permanece escassamente povoada e tem pontos de verificação em toda a cidade

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Em diferentes regiões de Kiev, como Vitryani Hory, é possível ver estruturas danificadas após os ataques

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No 34º dia da invasão, bombardeios russos atingiram prédio de nove andares da administração estadual em Nikolaev, onde centenas de pessoas trabalhavam

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No ataque, dezenas de trabalhadores morreram e diversos outros ficaram gravemente feridos. Bombeiros foram chamados para ajudar no resgate

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No 36º dia do conflito, mais um prédio residencial de Pivnichni Saltivka, em Kharkiv, foi atacado por misseis russos

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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Cerca de 30 bombeiros foram mobilizados para realizar o resgate dos sobreviventes

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 37º dia da invasão, um foguete russo atingiu o prédio da administração regional de Nikolaev. Equipes de resgate foram chamadas para ajudar no resgate de sobreviventes. Ao menos 24 pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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Segundo o Serviço de Emergência da Ucrânia, todos os dias sapadores do Centro Inter-regional de Desminagem Humanitária retiram fragmentos de misseis russos das ruas de cidades ucranianas, no 38º dia da invasão não seria diferente

Reprodução/ Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
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No 39º dia da guerra, a Ucrânia diz que achou 410 corpos na região de Kiev após saída russa. Fotógrafos registraram corpos em decomposição nas ruas e em valas. Suspeita é de execução de civis, o que seria crime de guerra. Rússia nega

Mykhaylo Palinchak/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a acusar as tropas russas de tortura.

“Civis foram atingidos por tiros na cabeça após serem torturados. Mortos dentro de apartamentos e casas. Civis atropelados por tanques. Apenas por divertimento, cortaram membros; mulheres foram estupradas, e pessoas tiveram línguas cortadas”, detalhou.

Rússia nega

A diplomacia russa voltou a falar em “nazismo” como justificativa para invasão ao território ucraniano, em 24 de fevereiro. Durante sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador russo, Vassily Nebenzia, defendeu que os seus conterrâneos estão “levando a paz” ao país vizinho.

“Viemos levar a paz para a Ucrânia, para tirar o tumor nazista que está consumindo a Ucrânia e que em breve nos consumiria, e vamos conseguir nosso objetivo”, declarou nesta terça-feira (5/4). Ele negou que crimes de guerra tenham acontecido durante o conflito.

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