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ONU decide incluir forças militares de Israel em “lista negra”

ONU decidiu incluir o exército de Israel em lista de países e organizações que prejudicam crianças em guerras e conflitos

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Imagem colorida mostra pernas de soldados de Israel que seguram fuzis -Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra pernas de soldados de Israel que seguram fuzis -Metrópoles - Foto: Uriel Sinai/Getty Images

A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu incluir as Forças de Defesa de Israel (FDI) em uma “lista negra” de países e organizações que cometem abusos contra crianças em zonas de conflitos. A informação foi confirmada pelo embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan.

Nas redes sociais, Erdan informou que foi notificado da decisão do secretário-geral da ONU, António Guterres, que classificou como “ultrajante”.

“Isto é simplesmente ultrajante e errado porque o Hamas tem utilizado crianças para o terrorismo e utiliza escolas e hospitais como instalações militares. Respondi à decisão vergonhosa e disse que o nosso exército é o mais moral do mundo”, protestou o diplomata em uma publicação compartilhada no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (7/6).

Além disso, o adido israelense em Nova York acusou o diplomata português de incentivar o terrorismo.

“O único que está na lista negra é o secretário-geral que incentiva e encoraja o terrorismo e é motivado pelo ódio contra Israel. O secretário-geral deveria ter vergonha de si mesmo”, finalizou.

A “lista negra” da ONU é composta por organizações terroristas como o Estado Islâmico, Al-Qaeda e Boko Haram, além de países como a Rússia.

Após as fortes palavras do embaixador de Israel, o porta-voz do secretário-geral da ONU se mostrou incrédulo com a reação de Erdan.

“A gravação de vídeo daquela chamada telefônica feita pelo embaixador Erdan e a divulgação parcial dessa gravação no Twitter são chocantes e inaceitáveis e, francamente, algo que nunca vi em meus 24 anos servindo a esta organização”, disse Stephane Dujarric.

Guerra em Gaza

Desde o início da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, as ações do exército israelense contra civis são o principal foco de críticas.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islâmico, mais de 36 mil palestinos já morreram na guerra que se estende sem previsão de um cessar-fogo.

Deste número, a pasta afirma que quase 7,8 mil são crianças e mais de 5,4 mil mulheres.

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