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ONU diz que Israel invadiu sua base no Líbano: “Violações chocantes”

Segundo a ONU, Forças de Defesa de Israel destruíram o portão principal e invadiram uma base da Força Interina da ONU no Líbano

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Pasqual Gorriz/Unifil
imagem colorida de agente da paz da ONU, no Líbano
1 de 1 imagem colorida de agente da paz da ONU, no Líbano - Foto: Pasqual Gorriz/Unifil

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou, neste domingo (13/10), que as Forças de Defesa de Israel destruíram o portão principal e invadiram uma base da Força Interina da ONU no Líbano.

Em comunicado, a operação de paz afirmou ter pedido uma explicação às autoridades militares israelenses sobre o que descreveu como “violações chocantes” ocorridas em território libanês.

“O primeiro episódio foi registrado por volta das 4h30, hora local. Soldados de paz estavam em abrigos quando dois tanques Merkava destruíram o portão principal da posição e entraram à força”, informou a ONU.

Segundo informações da operação de paz, o grupo solicitou várias vezes que a base apagasse as luzes. Os tanques saíram cerca de 45 minutos após o protesto das forças de paz. Por meio do mecanismo de ligação, a ONU ressaltou que a presença das IDF colocava os soldados da paz em perigo.

Por volta das 6h40, os soldados da paz na mesma posição relataram o disparo de várias balas cerca de 100 metros ao norte de onde foi observada fumaça.

Mesmo com máscaras de proteção, pelo menos 15 soldados de paz sofreram os efeitos da fumaça que entrou no acampamento. Entre os males provocados estão a irritação na pele e reações gastrointestinais. Segundo a ONU, soldados de paz recebem tratamento.

Assistência aos refugiados

Milhares de famílias no Líbano, incluindo refugiados palestinos deixam suas casas em meio a bombardeios. A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos fornece abrigos de emergência, alimentos, água e assistência médica no local.

Pelo menos 2.169 mortes e 10.212 feridos desde 8 de outubro de 2023. Cerca de 689.715 pessoas foram deslocadas, entre elas, 52% mulheres.

O Líbano tem 60% das escolas públicas do país agora sendo usadas como abrigos para os deslocados. O início do ano letivo foi adiado para 4 de novembro afetando o acesso de mais de 300 mil crianças à educação.

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