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ONU defende investigação contra Rússia; Europa anuncia novas sanções

As retaliações ocorrem após o mundo ficar assombrado com imagens de corpos nas ruas de Bucha, na Ucrânia

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Fotógrafos registraram corpos em decomposição nas ruas e em valas na ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Fotógrafos registraram corpos em decomposição nas ruas e em valas na ucrânia - Metrópoles - Foto: Mykhaylo Palinchak/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia condenaram a atuação do Exército russo na Ucrânia e anunciarem represálias.

Nesta terça-feira (5/4), o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, admitiu que a guerra na Ucrânia é um dos maiores desafios da instituição nas últimas décadas.

Na abertura de Conselho de Segurança, Guterres defendeu uma investigação independente sobre as denúncias de crimes de guerra, como o assassinato de civis e o uso de armamentos ilegais.

“Estamos lidando com a invasão de um membro da ONU por outro membro da ONU. Além disso, a guerra gerou perda de vidas e devastações em massa, o mais veloz movimento migratório desde a 2ª Guerra Mundial e as implicações econômicas. As pessoas ao redor do mundo não podem pagar o preço dessa guerra”, afirmou.

Novas sanções

A União Europeia divulgou o esboço do que será a quinta rodada de sanções econômicas contra a Rússia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, confirmou a punição.

Entre as medidas estão a proibição de compra de carvão russo, banimento de quarto bancos, proibição do acesso aos portos do bloco por navios operados por russos entre outras vedações a exportações.

As retaliações ocorrem após o mundo ficar assombrado com gravações divulgadas nesse domingo (3/4), onde é possível ver cenas fortes da tragédia na cidade de Bucha, próxima a Kiev.

As imagens mostram ao menos 20 cadáveres no chão e em valas comuns. O governo ucraniano diz que mais de 400 corpos de civis foram encontrados na cidade.

40 dias de guerra

A guerra na Ucrânia chega ao 40º dia nesta terça-feira. A invasão russa começou em 24 de fevereiro e desde então os bombardeios não pararam.

Cidades inteiras como Bucha e Mariupol foram dizimadas pelos ataques. Mais de quatro milhões de pessoas fugiram da Ucrânia por causa do conflito.

A União Europeia e os Estados Unidos alinham uma nova rodada de sanções econômicas contra a Rússia. A intenção é desmonetizar o governo de Vladimir Putin para que o Kremlin não tenha mais condições de financiar a guerra.

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