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ONU aprova cúpula para debater criação de Estado palestino

Cúpula da ONU ocorrerá em junho de 2025. Apenas 8 países votaram contra o texto, entre eles Israel, EUA e Argentina

atualizado

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A Assembleia-Geral das Nações Unidas a aprovou uma resolução que prevê uma conferência internacional para discutir a criação de um Estado palestino. A cúpula deverá acontecer entre 2 e 4 de junho de 2025, em Nova York.

A decisão ocorreu na terça-feira (3/11) e faz parte de um pacote de três resoluções para promover a paz no Oriente Médio.

Ao todo, 157 países votaram a favor da criação de um Estado palestino – dentre eles, o Brasil. Apenas 8 foram contrários: Argentina, Hungria, Israel, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné, Estados Unidos. Sete se abstiveram: Camarões, República Tcheca, Equador, Geórgia, Paraguai, Ucrânia, Uruguai.

O documento ainda apoia um cessar-fogo abrangente em Gaza e no Líbano.

“Afirmando o direito palestino da autodeterminação, reiteramos nosso compromisso inabalável com uma solução de dois Estados em que Israel e um Estado palestino convivam lado a lado em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com a lei internacional e resoluções relevantes da ONU”, diz o texto.

A guerra na Faixa de Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, depois que o grupo Hamas sequestrou mais de 200 pessoas de diferentes nacionalidades que estavam em uma festa no território israelense.

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Ataque israelense mata 28 pessoas em escola de Gaza
ONU pediu que Israel e Hamas façam uma pausa humanitária na guerra para que crianças palestinas sejam vacinadas contra a poliomielite
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ONU pediu que Israel e Hamas façam uma pausa humanitária na guerra para que crianças palestinas sejam vacinadas contra a poliomielite

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Uma criança com desnutrição aguda grave e desidratação é tratada em um hospital de campanha no sul de Gaza em abril de 2024 - Metrópoles

Reprodução/Organização Mundial da Saúde

Mais de 44 mil palestinos foram mortos desde então. Desses, 40 mil foram identificados, dos quais mais da metade seria formada por mulheres, crianças e idosos.

Israel e seus líderes vêm sendo duramente criticado ao longo da guerra devido à proporcionalidade de suas ações. Em novembro, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant foram acusados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de crime de guerra e tiveram mandados de prisão internacionais expedidos em seus nomes.

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