metropoles.com

OMS alerta que variante Ômicron não é apenas um “resfriado comum”

Apesar de causar sintomas mais leves, a variante Ômicron apresenta alta capacidade de transmissão e exige alerta

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andriy Onufriyenko/ Getty Images
Na ilustração colorida, vários vírus são representado
1 de 1 Na ilustração colorida, vários vírus são representado - Foto: Andriy Onufriyenko/ Getty Images

O gerente de incidentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Abdi Mahamudi, alertou, na terça-feira (4/1), que a variante Ômicron do coronavírus não é apenas um resfriado comum. O epidemiologista ressaltou que os sintomas causados pela mutação são mais leves. No entanto, ainda exigem atenção pela alta capacidade de transmissão.

“Onde quer que a Ômicron chegue, é questão de semanas para ela se tornar dominante”, frisou o cientista. Ele citou o exemplo da Dinamarca, região em que a variante provocou alta no número de casos em apenas dois dias.

15 imagens
Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
1 de 15

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
2 de 15

Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Getty Images
3 de 15

Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
4 de 15

Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Uwe Krejci/ Getty Images
5 de 15

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

Pixabay
6 de 15

O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

Getty Images
7 de 15

A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

Getty Images
8 de 15

A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
9 de 15

De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
10 de 15

Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

Getty Images
11 de 15

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

Getty Images
12 de 15

Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

Morsa Images/ Getty Images
13 de 15

No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

Morsa Images/ Getty Images
14 de 15

Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
15 de 15

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

JuFagundes/ Getty Images

De acordo com Mahamudi, estudos apontam que a mutação causa sintomas mais leves por afetar a parte superior do corpo, como a garganta. “Diferentemente das outras [variantes], que podem causar pneumonia grave”, afirmou.

“O que estamos vendo agora é a dissociação entre os casos e as mortes. Pode ser uma boa notícia, mas realmente precisamos de mais estudos”, concluiu o epidemiologista.

Ômicron no mundo

Empresas e órgãos públicos dos Estados Unidos estão sendo drasticamente impactados pelo crescimento vertiginoso de casos de Covid-19 no país. A nova onda de registros é impulsionada pela variante mais transmissível, a Ômicron. Em média, o país tem contabilizado três casos positivos por segundo.

Com o período de festividades de fim de ano, os casos confirmados de Covid-19 no Brasil ligaram, ainda mais, o alerta. Em uma semana, o número de infecções pela doença praticamente dobrou no país: em 27 de dezembro, a média móvel de contaminações era de 4.346; na segunda-feira (3/1), o indicador registrou 8,4 mil — um aumento de 93,9%. Os dados constam do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Uma das razões para o aumento pode ser atribuída à falta de precaução por parte das pessoas que se reuniram com familiares e amigos no período das festas de fim de ano. Além disso, o avanço da variante Ômicron é um fator determinante.

Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a quantidade de casos suspeitos da Ômicron subiu para 182, logo após o Réveillon com queima de fogos. O número anterior divulgado pelo governo do estado mostrava 158 contaminações em investigação.

O estudo, feito a partir de 30.483 de exames para a Covid-19 realizados em laboratórios das redes Dasa e DB Molecular, constatou que a nova mutação já circula em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?