A expetativa, segundo alertou a agência de saúde, é de que o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar aumente com a disseminação da nova variante do coronavírus. “Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes”, afirmou Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.
Dados coletados na África do Sul sugerem que o risco de infecção pela Ômicron é maior, mas Adhanom afirmou que as informações ainda não estão completas. “Há evidências de que a Ômicron cause uma doença mais amena que a Delta, mas, de novo, ainda é muito cedo para definir”, disse.
No dia 26 de novembro, a OMS declarou a Ômicron, detectada com maior incidência no sul da África, como uma “variante preocupante”. Esta é a quinta variante do Sars-CoV-2 a receber essa designação.
A organização também ressaltou a preocupação com relação à variante e às baixas taxas de vacinação. “Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural”, informou a OMS sobre o risco de infecção.
Até o momento, são seis os pacientes com infecção confirmada pela Ômicron no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, nenhum apresentou sintomas graves da doença e todos estariam cumprindo isolamento social. Outros nove casos ainda estão sob investigação.
Veja o que se sabe até o momento sobre a Ômicron
4 imagens
1 de 4
A variante Ômicron foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 4
Pfizer e AstraZeneca são desenvolvedoras das principais vacinas contra a Covid-19
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
3 de 4
A Ômicron é considerada pela OMS como uma variante de preocupação. Ainda não se sabe se ela resiste à proteção oferecida pelas vacinas contra a Covid-19
Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 4
Laboratórios estudam fabricação de nova vacina contra variante Ômicron
Michael Sohn - Pool/Getty Images
Saiba mais sobre as variantes da Covid-19
13 imagens
1 de 13
Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas
GettyImages
2 de 13
Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Getty Images
3 de 13
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Getty Images
4 de 13
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Freepik/Reprodução
5 de 13
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
CDC/Unsplash
6 de 13
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
Callista Images/Getty Images
7 de 13
A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1
Andriy Onufriyenko/GettyImages
8 de 13
Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção
GettyImages
9 de 13
Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa
GettyImages
10 de 13
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Getty Images
11 de 13
As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas
Getty Images
12 de 13
A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike
NIAID/RML
13 de 13
A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade
CDC/Unsplash
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?