“Ômicron é motivo de preocupação, não de pânico”, tranquiliza Biden
Presidente dos Estados Unidos reforçou, nesta segunda, importância da vacinação contra o novo coronavírus ante à nova variante
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), afirmou, nesta segunda-feira (29/11), que a variante Ômicron do novo coronavírus não é motivo de pânico.
“Em primeiro lugar, essa variante é motivo de preocupação, não de pânico. Temos a melhor vacina do mundo, os melhores remédios, os melhores cientistas e estamos aprendendo mais a cada dia e vamos lutar contra essa variante com ciência e velocidade, não caos ou confusão”, afirmou o presidente norte-americano.
Assista à íntegra do discurso de Biden, em inglês:
Biden também ressaltou que, hoje, o mundo conta com mais ferramentas para combater a variante do que antes. E reforçou a necessidade de as pessoas se vacinarem.
“A melhor proteção contra essa variante, ou qualquer outra, é tomar a vacina e também a dose de reforço”, assegurou o democrata, ao acrescentar que, ao longo das próximas semanas, “saberemos um pouco mais sobre a eficácia das vacinas [já disponíveis] para essa nova variante”.
Biden disse também ser necessário o uso de máscaras em lugares fechados. “Ainda não acreditamos que outras medidas sejam necessárias.”
“Além disso, precisamos vacinar o mundo todo para combater a pandemia. […] Proteger o mundo é mais uma ferramenta”, disse o presidente. Segundo ele, os Estados Unidos já enviaram 275 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus a outros países.
“Risco muito elevado”
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu, nesta segunda-feira, que o risco relacionado à Ômicron está classificado como “muito elevado” para o planeta. A entidade também disse que existem muitas incertezas sobre a variante que surgiu na África do Sul, inclusive sobre o perigo real.
“Dadas as mutações que podem conferir potencial de escape à imunidade e possível vantagem na transmissibilidade, 0 potencial de uma onda futura do Ômicron em nível global é alto”, alertou a organização. A OMS também afirma que, até o momento, não foram registradas mortes associadas à nova variante.
Ainda de acordo com a organização, a nova variante tem um “número sem precedentes de mutações de pico, algumas das quais são preocupantes por seu impacto potencial na trajetória da pandemia”.
Nesta segunda-feira, ministros da Saúde dos países do G7 se reúnem, em caráter de urgência, em Londres, para discutir como frear a disseminação da variante Ômicron do novo coronavírus, causador da Covid-19.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, no domingo (28/11), ter identificado a contaminação por Covid-19 em um passageiro vindo da África do Sul, país com foco da variante Ômicron do coronavírus. Ainda não há a confirmação sobre a relação do caso com a nova linhagem.
De acordo com a agência, o brasileiro desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no sábado (27/11), em voo da Ethiopian Airlines. Ele foi colocado em isolamento e cumpre quarentena em casa.