OEA propõe reformas por eleições na Venezuela
Declaração foi dada em sessão extraordinária do Conselho Permanente do órgão para analisar a crise venezuelana
atualizado
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A Organização dos Estados Americanos (OEA) advertiu nesta sexta-feira (15/2) que criar as condições mínimas necessárias para haver eleição imparcial na Venezuela exigirá um prazo indeterminado. Secretário para o fortalecimento da democracia da OEA, Francisco Guerrero afirmou que é fundamental a saída do presidente eleito Nicolás Maduro para que ocorra uma disputa eleitoral justa.
A declaração foi dada em sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA para analisar a crise venezuelana. “Pensar em eleições com a estrutura atual sem levar a cabo reformas urgentes e profundas não é factível nem desejável”, acrescentou Guerrero.
O embaixador venezuelano na OEA, Samuel Moncada, criticou a sessão, alegando que ela ocorreu mesmo com a objeção da própria Venezuela. Foi a primeira sessão celebrada pelo Conselho Permanente desde que em 10 de janeiro foi adotada uma resolução desconhecendo o mandato de Maduro, por se considerar que ele conseguiu sua reeleição em maio passado com fraudes.
Moncada disse que somente abandonaria a vaga correspondente à Venezuela se 24 países – dois terços dos membros – votassem a favor de suspender o país sul-americano durante uma Assembleia Geral convocada para esse fim. Até o momento, os países dispostos a condenar Maduro com uma suspensão na OEA não chegam a 24.