Sem efeito prático, OEA ordena que regime de Maduro divulgue atas
Apesar de aumentar a pressão contra o regime de Maduro, resolução não deve ter efeito prático já que a Venezuela deixou o bloco em 2019
atualizado
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Após rejeitar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições do último dia 28 de julho, Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução contra o regime chavista nesta sexta-feira (16/8), cobrando que as atas eleitorais com os dados da votação sejam divulgadas.
No entanto, a resolução não deve ter efeito prático já que a Venezuela deixou a organização em 2019.
Além de cobrar que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) divulgue das atas eleitorais, que podem atestar ou não a vitória do herdeiro político de Hugo Chávez, a OEA pediu respeito aos direitos humanos no país e a busca por uma saída pacífica para a crise que se instalou na Venezuela após as eleições.
O texto, que aumenta a pressão internacional contra o governo de Nicolás Maduro apesar de não ter efeitos práticos, foi aprovado após uma outra resolução não receber votos suficientes para avançar durante discussão no fim de julho.
Na época, o Brasil foi um dos países que se absteve na votação da proposta ao lado da Colômbia. O México, que até então mantinha conversas com os dois governos na busca por uma solução para a crise venezuelana, se ausentou da votação.