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Ocidente promete enviar nova leva de armas militares para a Ucrânia

O conselheiro do presidente da Ucrânia afirma que os tanques são a “chave para acabar com a guerra” e é a hora de parar de tremer Putin

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Joel Thungren/Swedish Armed Forces
Foto colorida de dois tanques de guerra em um campo verde - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de dois tanques de guerra em um campo verde - Metrópoles - Foto: Joel Thungren/Swedish Armed Forces

Em reunião realizada nesta quinta-feira (19/1), ministros da Defesa da Estônia, Reino Unido, Polônia, Letônia e Lituânia junto com os representantes da Dinamarca, República Tcheca, Holanda e Eslováquia reafirmaram apoio à Ucrânia “contra a agressão russa ilegal”. Eles decidiram enviar um nova leva de armamento militar e oferecer investimento monetário para dar fim à guerra que assola o país a quase um ano.

O conselheiro do presidente da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, disse que o país precisa no momento de tanques. “Tanques – a chave para acabar com a guerra corretamente”, escreveu. Para ele, agora é a “hora de parar de tremer [o presidente Vladimir] Putin e dar o passo final.”

A defesa britânica enviará 600 mísseis Brimstone, tanques Challenger 2, canhões autopropulsados ​​AS90 e centenas de veículos blindados. Além disso, os britânicos pretendem treinar 20 mil soldados ucranianos. O Reino Unido também coordena um Fundo Internacional para a Ucrânia, que, até o momento, levantou quase £ 600 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões).

Já a Dinamarca deve continuar oferecendo apoio militar “de acordo com as necessidades ucranianas”. Nos próximos dias, o país deve doar 19 obuses Caesar, de fabricação francesa, à Ucrânia. Já a Suécia prometeu enviar o sistema de artilharia Archer, um moderno obus móvel solicitado por Kyiv há meses.

Saiba qual é o novo pacote de armas enviados à Ucrânia:

Os tchecos continuarão enviando material militar. Em comunicado oficial, afirmam que pretendem aumentar a capacidade de produção armamentista, especialmente na produção de munição de grande calibre.

Em 2023, a Letrônia pretende treinar cerca de 2 mil soldados ucranianos. Além de enviar reforços de defesa aérea, como o sistema Stinger e dois helicópteros M-17. O novo pacote polonês consiste em armas antiaéreas S-60 com 70 mil peças de munição. A Polônia também deve doar uma companhia de tanques Leopard com mil munições.

A Lituânia enviará dezenas de canhões antiaéreos L-70 com dezenas de milhares de munições e dois helicópteros Mi-8. O país depositará 2 milhões de euros, cerca de R$ 11 milhões, no Fundo Internacional coordenado pelo Reino Unido.

O governo estoniano enviará dezenas de obuses de 155 mm FH-70 e 122 mm D-30, milhares de cartuchos de munição de artilharia de 155 mm, veículos de apoio para unidades de artilharia, centenas de lançadores de granadas antitanque Carl-Gustaf M2.

Além de continuar fornecendo armamento militar, a Eslováquia assumirá o papel de “negociante” com outros aliados para enxergar as possibilidades de mais equipamentos para doações à Ucrânia.

 

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