Obra atribuída a Da Vinci é leiloada por valor recorde: R$ 1,5 bilhão
Pintura Salvator Mundi tornou-se a mais cara da história. Até hoje, especialistas têm dúvidas sobre a autoria do quadro
atualizado
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A pintura Salvator Mundi, atribuída a Leonardo da Vinci, tornou-se a obra de arte mais cara da história ao ser leiloada por US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) na noite desta quarta-feira (15/11), em Nova York.
O quadro de cerca de 500 anos retrata Jesus Cristo como salvador do mundo e é a única pintura do gênio italiano que pertence a uma coleção particular. Estima-se que ela tenha sido pintada após 1505 – Da Vinci morreu em 1519.
A peça já havia sido leiloada, em 1958, por R$ 10 mil porque considerava-se que a pintura havia sido feita por um dos aprendizes do italiano, e não por ele. Até hoje, especialistas têm dúvidas sobre a autoria da obra.Historiadores acreditam que o quadro integrava a coleção do rei Carlos I, nos anos 1600. Ela voltou ao “conhecimento público” em 2005. Antes de ir para o leilão em Nova York, pertencia ao russo Dmitry Rybolovlev, que havia pagado US$ 127,5 milhões (R$ 420,7 milhões) em 2013 pela peça.
A casa de leilões Christie’s havia estimado um valor mínimo de US$ 100 milhões (R$ 330 milhões) para a obra. Assim que a venda foi finalizada, aplausos foram ouvidos entre os participantes do leilão, mas o nome do comprador não foi anunciado.
Até a quarta-feira (15), a obra de arte mais cara a ser leiloada era o quadro Interchange, de Willem De Kooning, vendido em setembro de 2015 por US$ 300 milhões (R$ 990 milhões).