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Obama reitera que guerra civil na Síria só acabará quando Assad deixar o poder

França e Canadá também defendem a derrubada do presidente sírio

atualizado

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Chuck Kennedy/ TWH (03/08/2015)
Obama considera alterações climatéricas uma ameaça para os EUA
1 de 1 Obama considera alterações climatéricas uma ameaça para os EUA - Foto: Chuck Kennedy/ TWH (03/08/2015)

O presidente dos EUA, Barack Obama, reiterou nesta quinta-feira (19/11) que o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, deve ser afastado do cargo, dizendo que ele não acredita que a guerra civil na Síria vai acabar enquanto o ditador continuar no poder

Após uma reunião em Manila, nas Filipinas, com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, o presidente dos Estados Unidos disse que sua afirmação de que Assad deve deixar o poder era um reflexo da realidade do que ocorre na Síria.

“A razão não é simplesmente por causa da minha opinião sobre ele. É porque é inimaginável que você possa parar a guerra civil quando a esmagadora maioria das pessoas na Síria consideram que ele é um ditador assassino brutal”, disse Obama. “Ele não pode recuperar a legitimidade”, acrescentou.

Perguntas sobre o futuro de Assad tornaram-se um obstáculo, enquanto o presidente francês, François Hollande, trabalha para montar uma “grande coalizão” liderada por seu país, os EUA e a Rússia para combater os militantes do Estado Islâmico.

Apoio
Hollande defende há tempos para a derrubada de Assad, dizendo que as atrocidades do presidente sírio levaram à criação do Estado Islâmico. Já Moscou apoia Assad, sugerindo que a Síria entraria em colapso se ele fosse removido do poder.

Obama disse que o Irã, outro país que apoia o Assad, e a Rússia “vão ter que tomar uma decisão fundamental: será que eles realmente acreditam que podem sustentar Assad e lutar no terreno militar dentro da Síria contra toda a oposição, ou eles realmente acham que é melhor salvar o Estado sírio e trabalhar com a comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas para encontrar um governo que realmente possa ser legítimo?”.

A luta contra o Estado Islâmico foi o grande destaque na primeira reunião de Obama com o novo primeiro-ministro canadense.

Coalisão
Trudeau disse que o Canadá “está empenhado em continuar a participar como um forte membro da coalizão contra o Estado Islâmico de maneiras que continuarão a apoiar os esforços internacionais, incluindo o envolvimento militar em torno de treinamento para garantir que o Canadá continue a ser um aliado forte, fazendo a sua parte para se defender contra os militantes”.

Os dois líderes, que se reuniram à margem da reunião de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), nas Filipinas, também discutiram o acordo comercial, conhecido como Parceria Trans-Pacífico.

Obama disse que Trudeau ainda está analisando a parceria, mas que espera que eles estabeleçam “o tipo de acordo de alto padrão que protege o comércio e o meio ambiente”.

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