O que se sabe até agora sobre os incêndios que avançam na Califórnia
Até agora 5 pessoas morreram e mais de 150 mil deixaram suas casas. O bairro Pacific Palisades, em Los Angeles, foi destruído pelas chamas
atualizado
Compartilhar notícia
Os incêndios florestais que estão atingindo a cidade de Los Angeles (LA) e arredores, na Califórnia, nos Estados Unidos, desde a noite dessa terça-feira (7/1), deixaram cinco pessoas mortas, destruíram quase 2 mil casas e edifícios e forçaram a evacuação de mais de 150 mil pessoas.
O Corpo de Bombeiros de LA afirmou que ainda está lidando com cinco grandes focos de incêndios por 117,35 km².
O fogo começou a se alastrar quando uma forte tempestade de vento alimentou as chamas de um incêndio no bairro de Pacific Palisades, em Los Angeles, forçando rapidamente milhares de pessoas a fugirem.
Apesar de os ventos terem diminuído durante a noite dessa quarta-feira (9/1), enquanto os bombeiros tentavam conter as chamas, um novo foco de fogo surgiu em Hollywood Hills, fazendo com que as ordens de evacuação também fossem estendidas a Santa Monica.
De acordo com o Serviço Meteorológico Nacional dos EUA, os alertas sobre “risco crítico de incêndio em partes do sul da Califórnia” serão mantidos nesta quinta-feira (9/1).
O Departamento de Água e Energia de Los Angeles também emitiu um aviso alertando os moradores de Pacific Palisades que eles deveriam ferver a água da torneira ou água engarrafada antes de beber, devido à baixa pressão da água e à potencial contaminação do abastecimento. Um aviso semelhante foi emitido em Pasadena.
Segundo o xerife do Condado de Los Angeles, Robert Luna, durante o deslocamento das pessoas, três prisões foram feitas na manhã dessa quarta-feira por saques. O risco desse tipo de crime tem aumentado em toda a região.
“Se você está pensando em entrar em qualquer uma dessas áreas para roubar nossos moradores, vou lhe dizer uma coisa: você será pego, será preso e será processado. Não faça isso”, afirmou Luna.
A Casa Branca anunciou que Joe Biden cancelou a visita planejada à Itália, que seria a sua última viagem ao exterior de sua presidência, justamente para se concentrar no direcionamento da resposta federal aos incêndios.
