“O país não para”, diz presidente do Equador ao dissolver Parlamento
O presidente do Equador, Guillermo Lasso disse que trabalha para país recuperar tranquilidade. Ele dissolveu Parlamento nesta 4ª (17/5)
atualizado
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Após assinar decreto que dissolveu o Parlamento do país, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, disse, nesta quarta-feira (17/5), que “o país não para”. O político de direita conservadora também afirmou que os equatorianos estão “mais próximos do que nunca”.
Mesmo com o fim imediato do mandato de todos os deputados e a convocação de eleições gerais nos próximos sete dias, Lasso informou que os serviços públicos vão continuar funcionando normalmente. As Forças Armadas e a Polícia Nacional também seguem com o trabalho, segundo ele.
Nas redes sociais, Lasso informou que trabalha para que o país recupere sua tranquilidade ao lado do vice-presidente equatoriano, Alfredo Borrero, e a equipe de ministros.
“Estamos mais próximos do que nunca. O vice-presidente @ABorreroVega, os ministros, todos continuamos trabalhando para que o Equador recupere sua tranquilidade. O país não para. Os serviços públicos funcionam normalmente. As Forças Armadas e a Polícia Nacional continuam com o seu trabalho quotidiano no combate à criminalidade e ao terrorismo. O setor privado tem todas as garantias para realizar suas atividades e continuar contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do país”, escreveu Lasso no Twitter.
Mais cedo, o político afirmou que a medida “é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”.
Com a hashtag “O povo decide”, Lasso diz que o “Equador precisa de um novo pacto político e social” que permita que o país supere a atual “grave crise política”. Segundo Lasso, o país, “infelizmente, se aprofunda a cada dia” nesse cenário.
Entenda o caso
Nesta quarta-feira (17/5), o presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional do país (equivalente ao Congresso Nacional no Brasil) e convocou novas eleições gerais. Segundo ele, a medida serve para conter “grave crise política e comoção interna”.
Por outro lado, a medida é vista como uma tentativa de escapar do processo de impeachment aberto nessa terça-feira (16/5) por legisladores da Assembleia. Lasso é acusado de peculato e de favorecer uma petrolífera em um contrato estatal de transporte marítimo.