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1 de 1 O presidente russo, Vladimir Putin, convoca reunião do Conselho de Segurança da Rússia no Kremlin. Ele está de lado falando ao microfone - Metrópoles
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Nesta terça-feira (8/3), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, o chefe da Casa Branca foi categórico. “O mundo está unido contra a guerra de Putin”, frisou.
Com a crise em temperatura máxima, várias organizações internacionais estão pressionando Putin. São tentativas de frear a guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Stoltenberg voltou a garantir “defesa” do território de países aliados e países amigos em caso de ataque russo.
Em entrevista transmitida ao vivo da Base Militar de Adazi, na Letônia, o chefe da aliança militar liderada pelos Estados Unidos mandou recados a Putin. Segundo ele, as tropas russas “subestimaram” a Ucrânia.
“Não procuramos nenhum tipo de conflito com a Rússia”, afirmou Stoltenberg. A crise entre o Kremlin e a Otan chegou a níveis máximos após a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Segundo ele, a visita à Letônia envia uma mensagem “inequívoca” a respeito disso. “Fazemos todo o necessário para proteger nossos amigos e aliados. Continuamos unidos pelo nosso povo e pelos nossos valores. A América do Norte e a Europa estão juntas”, concluiu.
O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou que o número de refugiados da Ucrânia chegou a 2 milhões.
Filippo Grandi, líder da Acnur, visitou países que têm recebido ucranianos, como a Polônia, a Romênia e a Moldávia.
“Em outras regiões do mundo, sim, observamos este cenário, mas na Europa é a primeira vez desde a 2ª Guerra Mundial”, afirmou.
Neste 13º dia da invasão russa, as Forças Armadas ucranianas declararam mais cedo que o inimigo “continua em uma operação ofensiva, mas o ritmo de avanço de suas tropas diminuiu significativamente”.