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Número de refugiados da Ucrânia já passa de 2,1 milhões, diz ONU

De acordo com a Organização das Nações Unidas, ao menos 474 civis morreram durante a guerra Rússia-Ucrânia. Desses, 29 eram crianças

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Pessoas no chão na principal estação de trem de Berlim na alemanha
1 de 1 Pessoas no chão na principal estação de trem de Berlim na alemanha - Foto: Paul Zinken/picture alliance via Getty Images

O total de pessoas que deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa já passa de 2,1 milhões. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (9/3) pelo chefe da agência da ONU para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi.

“Agora é hora de tentar ajudar nas fronteiras”, disse Grandi.

O escritório de direitos humanos da entidade também informou, nessa terça-feira (8/3), que ao menos 474 civis morreram durante o conflito no território ucraniano. Desses, 29 eram crianças.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que as forças armadas russas concordaram em parar de atacar áreas de corredores humanitários das 9h às 21h do horário local (4h às 16h no horário de Brasília) desta quarta-feira (9/3).

Segundo Vereshchuk, as rotas de evacuação serão abertas nas cidades de Kiev, Chernihiv, Sumy, Kharkiv e Mariupol, esta última alvo de ataques durante a terça-feira.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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