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Novo coronavírus leva pânico a Sydney, na Austrália

Itens básicos desaparecem das prateleiras dos supermercados. População teme um desabastecimento em massa

atualizado

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A maior cidade da Austrália, Sydney, localizada no estado de New South Wales, encara uma onda de medo causada pelo novo coronavírus (Covid-19). Tal como a Itália, uma das nações com o maior número de infectados, as pessoas passaram a correr aos supermercados para estocar comida e itens do dia a dia com receio de uma epidemia incontrolável.

O cenário apocalíptico lembra os filmes de zumbi. Itens básicos, como papel higiênico, arroz, enlatados, lenços, álcool em gel e até verduras, começaram a desaparecer das prateleiras.

Brasileiros que moram no país registraram tudo nas redes sociais com espanto. A estudante paranaense Tauana Tokumi teve que ir a três supermercados para conseguir papel higiênico. Mesmo assim, só conseguiu dois rolos por conta de outro cliente que se solidarizou com a situação.

“Não tem remédio, não tem macarrão, nem arroz…”, diz ela, em um de seus vídeos nas redes sociais.

De acordo com funcionários dos supermercados, a maior parte dos clientes a limpar as prateleiras são chineses residentes na Austrália. A China foi o país responsável pelo surgimento da doença.

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Casos confirmados
A Austrália diagnosticou ate o momento 42 pessoas infectadas com o vírus, incluindo uma morte. No estado de New South Wales, onde fica Sydney, 25 casos já foram confirmados, incluindo uma enfermeira e um médico de um movimentado hospital.

O governo australiano estuda implementar regras mais rígidas como o fechamento de lojas, estádios e outros locais de aglomeração pública afim de evitar a disseminação da doença.

União Europeia e EUA
O nível de alerta do coronavírus foi elevado de moderado para alto nos países membros da União Europeia (EU). Duas mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença na região.

Nos Estados Unidos, onde 100 casos já foram confirmados, com seis mortes, a maior liga de basquete nacional, a NBA, recomendou que seus atletas não deem mais autógrafos e deixem de cumprimentar os fãs na saída das quadras com o já tradicional high-five (quando atletas e torcida toam as mãos).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), já são 92 mil pessoas infectadas ao redor do mundo e mais de três mil mortes. Ao todo, 78 países ou territórios já contabilizaram casos da doença.

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