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Nova Zelândia: primeira-ministra diz que leis de armas vão mudar

Jacinda Ardern lembrou que o assunto já foi discutido antes, mas afirmou que, após este caso, não é mais possível adiar uma açã

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MARK BAKER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia
1 de 1 Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia - Foto: MARK BAKER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou na noite desta sexta (15/3) que as leis sobre armas serão alteradas no país após o ataque a duas mesquitas, no qual 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas. São informações do G1.

Ardern lembrou que o assunto já foi discutido em anos anteriores, mas afirmou que, após este caso, não é mais possível adiar uma ação. “Agora é a hora de mudar”, acrescentou, dizendo que um dos itens que busca implementar é o banimento de armas semiautomáticas.

Segundo Ardern, foram apreendidas com o assassino cinco armas, entre elas duas semiautomáticas e duas espingardas, e o homem tinha licença e comprou todas legalmente, a partir de dezembro de 2018.

Ela também confirmou que quatro pessoas tinham sido detidas, mas que uma delas, embora estivesse em posse de uma arma, não tinha relação com o ataque e por isso foi liberada.

Um australiano de 28 anos, apontado como a pessoa que entrou atirando e matou as pessoas na mesquita de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, será apresentado perante uma corte ainda neste sábado e acusado de homicídio.

Lista de vigilância
De acordo com a primeira-ministra, ele não morava em Christchurch, mas atualmente passava uma temporada em Dunedin, uma cidade ao sul. Ele costumava visitar o país com frequência, porém não constava em nenhuma lista de vigilância. “Nenhum dos três indivíduos presos estava em listas de vigilância ou tinha registro de crimes cometidos na Nova Zelândia ou na Austrália”, informou.

“Enquanto o país lida com uma forma de raiva e tristeza que nunca experimentamos antes, estamos buscando respostas”, disse Ardern. “Estamos todos sofrendo juntos… nosso dever é manter todos seguros – isso não aconteceu aqui e então perguntas devem ser feitas”, acrescentou.

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