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Noite termina com 26 mortos e 122 feridos na Faixa de Gaza

Bombardeios deixaram nove crianças entre as crianças. Estados Unidos disseram estar trabalhando nos bastidores para apaziguar a situação

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Homens carregam um ferido durante confronto entre as forças de segurança israelenses e palestinos em frente à Mesquita Cúpula da Rocha, no complexo da Mesquita de Al Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em Israel
1 de 1 Homens carregam um ferido durante confronto entre as forças de segurança israelenses e palestinos em frente à Mesquita Cúpula da Rocha, no complexo da Mesquita de Al Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em Israel - Foto: MAHMOUD ILLEAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em dia de intensos conflitos na região, ao menos 26 palestinos, incluindo nove crianças, morreram na madrugada desta terça-feira (11/5), além de 122 pessoas feridas. O conflito foi resultado de bombardeios de Israel em Gaza, como resposta pelos foguetes lançados por organizações armadas palestinas na região, que é controlada pelo movimento islamita Hamas.

Outros dois mortos foram confirmados como comandantes da Jihad Islâmica, segundo grupo islamita armado da Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país aumentará tanto a frequência quando a intensidade dos ataques à Faixa de Gaza, em função dos foguetes palestinos.

Desde segunda-feira, a Palestina lançou mais de 200 foguetes contra Israel, mas 90% foram interceptados, segundo o porta-voz do exército, Jonathan Conricus. Ainda assim, autoridades reportaram seis mortes.

A resposta veio com 130 ataques de aviões de combate e helicópteros contra alvos militares no território palestino, ainda sem confirmação de vítimas.

O Hamas afirmou que os ataques contra Israel foram “em resposta a seus crimes e à agressão contra a Cidade Sagrada”, em referência a Jerusalém.

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Forças de segurança israelenses e palestinos entram em confronto
Homens carregam um ferido durante confronto entre as forças de segurança israelenses e palestinos em frente à Mesquita Cúpula da Rocha, no complexo da Mesquita de Al Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em Israel
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A polícia israelense entrou em confronto com manifestantes palestinos no local sagrado

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Forças de segurança israelenses e palestinos entram em confronto

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Homens carregam um ferido durante confronto entre as forças de segurança israelenses e palestinos em frente à Mesquita Cúpula da Rocha, no complexo da Mesquita de Al Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em Israel

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Reunião do Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu na segunda-feira, por iniciativa da Tunísia. Durante o encontro, Tunísia, Noruega e China elaboraram um pedido para que os países parassem de tomar medidas unilaterais.

No entanto, os Estados Unidos impediram que o Conselho chegasse a um acordo ao afirmar que estava trabalhando nos bastidores para apaziguar a situação e que uma declaração seria contra produtiva.

Marcha da Bandeira

O motivo do aumento das tensões é a Marcha da Bandeira, evento no qual israelenses nacionalistas celebram o dia em que Israel capturou Jerusalém Oriental da Jordânia, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Este ano, o evento coincide com o Ramadã, que é o mês sagrado dos muçulmanos.

Durante a marcha, milhares de judeus entram na Cidade Velha de Jerusalém através do Portão de Damasco, dançando, cantando e segurando bandeiras de Israel, numa espécie de provocação aos árabes, ao insinuarem que a cidade é deles.

Na segunda-feira (10/5), pelo menos sete integrantes de uma mesma família, sendo três crianças, foram mortos em uma explosão no norte de Gaza, cujas origens são desconhecidas.

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