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Nicarágua ameaça levar países que ajudam Israel ao Tribunal de Haia

Documento divulgado pelo governo de Nicarágua acusa Alemanha, Reino Unido, Holanda e Canadá de facilitar ações de Israel na Faixa de Gaza

atualizado

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Imagem colorida mostra Daniel Ortega em frente as bandeiras da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSL) e da Nicarágua - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Daniel Ortega em frente as bandeiras da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSL) e da Nicarágua - Metrópoles - Foto: Jorge S. Cabrera A./LatinContent via Getty Images

A Nicarágua ameaçou levar Alemanha, Reino Unido, Holanda e Canadá ao Tribunal Penal Internacional (TPI) – também conhecido como Tribunal de Haia – por considerar que tais países têm contribuido para a continuidade das operações militares de Israel na Faixa de Gaza.  A informação foi divulgada em um comunicado na última quinta-feira (1º/2).

O governo de Daniel Ortega acusou esses países de forneceram armas e equipamentos para Israel, facilitando “violações da Convenção do Genocídio” na Faixa de Gaza.

“Neste sentido, a Nicarágua instou os governos do Reino Unido, Alemanha, Países Baixos e Canadá a interromperem imediatamente o fornecimento de armas, munições, tecnologia e/ou componentes a Israel”, diz um trecho do comunicado.

Além disso, o país liderado pelo ditador Daniel Ortega lembrou o corte de financiamento à agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) realizado pelos países após Israel acusar funcionários do órgão de envolvimento no ataque do Hamas de 7 de outubro.

“Este ato contribui para a punição coletiva dos palestinos e para o objetivo aparente de forçar a população palestina a abandonar os territórios palestinos ocupados, particularmente Gaza”, afirmou o governo nicaraguense, acusado pela própria Organização das Nações Unidas (ONU) de uma série de violações aos direitos humanos.

Nicarágua é um dos países que apoiaram a recente denúncia contra Israel no Tribunal de Haia. Na época, o governo da África do Sul acusou o governo de Benjamin Netanyahu de genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza. 

A Corte, no entanto, não acatou o pedido sul-africano para o fim das operações militares no enclave que vive uma rotina de conflitos há 124 dias.

No entanto, o tribunal determinou que Israel pare de dificultar o acesso de ajuda humanitária para Gaza, além de ordenar que o país adote medidas para prevenção de atos ou incitamento ao genocídio de palestinos.

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