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Netanyahu planeja ataque e Irã ameaça Israel: “Não irá durar muito”

EUA defendem que Israel deveria reunir aliados para resolver conflito com o Irã. Neste sábado, capital do Líbano voltou a ser bombardeada

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Colagem mostra o aiatolá Ali Khamenei ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - Metrópoles
1 de 1 Colagem mostra o aiatolá Ali Khamenei ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Os temores de uma escalada no conflito entre Israel e Irã aumentaram nesta sexta-feira (4/10). Enquanto Israel planeja como será a resposta bélica ao Irã, o líder supremo do país persa alerta que seu maior rival “não durará muito”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estuda atacar o Irã, como resposta à chuva de mísseis iranianos que caiu em território israelense neste semana. Nesta sexta, o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou a jornalistas na Casa Branca que o país judaico planeja uma resposta, mas desaconselhou que os alvos sejam campos de petróleo.

Os Estados Unidos não estão interessados em um acirramento dos ataques bélicos. “O principal para evitar uma guerra total é reunir os aliados para conter isso”, disse Biden. “Netanyahu deve se lembrar que nenhuma administração ajudou mais Israel do que nós”, complementou

Uma das preocupações dos norte-americanos (e do mundo) é o preço do petróleo. O produto tipo Brent teve aumento de 4% no última terça (1º/10), dia em que o Irã atacou Israel.

“Não durará muito”

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, deu um aviso direto a Israel e disse que o país  “não durará muito”, caso insista em fazer um contra-ataque.

A fala de Khamenei foi feita na sexta pela manhã, durante pronunciamento – o primeiro em cinco anos. A fala veio após Israel matar Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Irã e Israel entraram em confronto direto após uma sequência de eventos recentes que tiveram como alvo lideranças do Hezbollah. Após ataques cibernéticos com pages e walkie-talkies, Israel bombardeou Beirute e também iniciou uma incursão por terra no Líbano, país apoiado pelo Irã. Como resposta, na terça (1º/10), o Irã lançou 180 mísseis contra Israel.

Líbano na mira

A região sul de Beirute foi alvo de explosões na madrugada deste sábado (5/10), horário local. O bairro de Daieh, nos arredores do aeroporto da capital libanesa, foi alvejado. Explosões em série foram ouvidas, seguidas por vários com incêndios e fumaça.

O mais recente bombardeio israelense teve como alvo o possível sucessor de Hassan Nasrallah, Hashem Sfieddine. Hassan era o líder do Hezbollah, mas foi morto por Israel em 27 de setembro.

Em 13 dias de ataques de Israel contra o Líbano, o país havia registrado quase 2 mil mortes. Por causa dos bombardeios recorrentes, quatro hospitais de Beirute interromperam os serviços.

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