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Netanyahu ordena criação de plano para retirada de civis de Rafah

Rafah fica no sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com o Egito. Região é o último refúgio de civis palestinos que tentam fugir do confronto

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Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses. Combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam pelas ruas da cidade – Metrópoles
1 de 1 Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses. Combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam pelas ruas da cidade – Metrópoles - Foto: Abed Rahim Khatib/picture alliance via Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, determinou, nesta sexta-feira (9/2), que as Forças de Defesa do país apresentem um plano para a retirada de civis de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

“É impossível alcançar o objetivo da guerra de eliminar o Hamas deixando quatro batalhões do Hamas em Rafah. Pelo contrário, é claro que a intensa atividade em Rafah exige que os civis evacuem as áreas de combate”, informou o gabinete do primeiro-ministro.

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A fumaça sobe depois que ataques israelenses aéreos, marítimos e terrestres atingiram áreas residenciais em Rafah, Gaza, em 23 de novembro de 2023

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Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza

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Palestinos vasculham os escombros de um prédio desabado em busca de sobreviventes e vítimas após o bombardeio israelense de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, contra o Hamas

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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza

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Palestino tenta apagar focos de incêndio após bombardeio em Khan Yunis

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Rafah faz fronteira com a península egípcia do Sinai. O local é refúgio de, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas que, desde o aumento da tensão na região, tem deixado o norte de Gaza para fugir dos bombardeios e ataques terrestres de Israel.

Nesta sexta, o Exército de Israel realizou bombardeios contra alvos em Rafah. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, oito pessoas morreram.

Netanyahu tem sido alvo de críticas internacionais após a divulgação de planos para invadir a cidade na fronteira com o Egito.

A Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou contra a evacuação dos civis de Rafah.

“Estamos extremamente preocupados com o destino dos civis em Rafah. Nós não apoiaríamos de forma alguma o deslocamento forçado, o que vai contra o direito internacional”, ressaltou Stephane Dujarric, porta-voz da ONU.

Conflito

As tensões na Faixa de Gaza se intensificaram depois que militares do grupo Hamas invadiram o território israelense, mataram milhares de pessoas e fizeram mais de 200 reféns, em outubro do ano passado. Desde então, as Forças Armadas de Israel fazem operações contra o grupo na Faixa de Gaza.

Ainda em outubro de 2023, o governo israelense ordenou que, aproximadamente, 1,1 milhão de palestinos que viviam no norte de Gaza se deslocassem para o sul a fim de evitar aumento de mortes de civis.

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