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Netanyahu: guerra continuará mesmo com libertação de parte dos reféns

Benjamin Netanyahu afirmou que a destruição do Hamas e a libertação dos reféns seguirá como foco, ainda que o país aceite um cessar-fogo

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Amir Levy/Getty Images
O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles
1 de 1 O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles - Foto: Amir Levy/Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta terça-feira (21/11), que mesmo que o país aceite um cessar-fogo para permitir a libertação de reféns, a guerra contra o Hamas seguirá após a trégua.

A declaração ocorre em meio às negociações entre Israel e o Hamas pela libertação de 50 reféns, do grupo estimado em 239 pessoas capturadas pelo grupo extremista em 7 de outubro.

Há uma expectativa de que um acordo mediado pelo Catar seja anunciado ainda nesta terça (21/11) ou na madrugada de quarta (22/11).

Netanyahu afirmou que a destruição do Hamas e a libertação de todos os reféns seguirão como alvo das Forças de Defesa de Israel. “Estamos em guerra e a guerra continuará até que todos os nossos objetivos sejam alcançados”, disse. A informação é do portal israelense Times of Israel.

O premiê ainda classificou o acordo que vem sendo costurado como “uma decisão difícil”, mas que seria o caminho correto a se tomar neste momento. O tratado que está em debate na cúpula do governo prevê a libertação de mulheres e menores de idade.

Em troca, é esperado que o governo de Israel instaure uma trégua de quatro a cinco dias nas retaliações à Faixa de Gaza e que liberte prisioneiros palestinos.

Nesta terça, o gabinete do primeiro-ministro de Israel anunciou uma série de reuniões governamentais esta noite (horário israelense) “à luz dos desenvolvimentos sobre a questão da libertação dos nossos reféns“.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que as conversas entre lideranças israelenses e do Hamas estão “muito perto” de garantir a possível libertação de dezenas de reféns.

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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza
Mulher recolhe roupas após ter a casa destrída por bombardeio israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza
Palestino tenta apagar focos de incêndio após bombardeio em Khan Yunis
Fumaça na Faixa de Gaza é vista do território de Israel
Na cidade de Deir al Balah, criança anda entre os escombros de prédios destruídos por bombardeios de Israel
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Fumaça sobre Beit Hanoun após bombardeio israelense

Christopher Furlong/Getty Images
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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Mulher recolhe roupas após ter a casa destrída por bombardeio israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Palestino tenta apagar focos de incêndio após bombardeio em Khan Yunis

Mohammed Talatene/picture alliance via Getty Images
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Fumaça na Faixa de Gaza é vista do território de Israel

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Na cidade de Deir al Balah, criança anda entre os escombros de prédios destruídos por bombardeios de Israel

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Nuvem de fumaça após bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza

Abed Rahim Khatib/picture alliance via Getty Images

Reféns liberados

Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente, quando foram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

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