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Netanyahu: “Se não vencermos agora, a Europa será a próxima”

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu deu declaração à rede de TV norte-americana Fox News sobre guerra contra o Hamas

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O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles
1 de 1 O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles - Foto: Amir Levy/Getty Images

As entrevistas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a redes de TV norte-americanas têm se tornado cada vez mais comuns. Na noite de segunda-feira (13/11), ele voltou a falar com a Fox News. Na conversa, o israelense afirmou que uma vitória contra o Hamas é necessária para deter também o Hezbollah.

O grupo extremista Hamas fez ataques terroristas que mataram milhares de civis e militares no dia 7 de outubro. Eles governam a Faixa de Gaza. Já o Hezbollah é outra organização paramilitar que Israel vem enfrentando no norte, junto ao território do Líbano.

Netanyahu foi perguntado se a derrota do Hamas serviria como mensagem também para o Hezbollah. “É uma mensagem necessária. Pode não ser suficiente, mas é definitivamente necessária. Sem ela, certamente não haverá qualquer dissuasão no norte”, opinou.

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Rishi Sunak, da Grã-Bretanha, e Benjamin Netanyahu, de Israel
Presidente dos EUA, Joe Biden, e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Militares de Israel descobrem túneis onde supostamente se escondem integrantes do Hamas
Milicianos mascarados do Hamas carregam suas armas durante o funeral de quatro jovens mortos pelo exército israelense em um ataque à cidade de Tulkarm
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visita soldados israelenses enquanto inspeciona a região onde os soldados estão posicionados nos assentamentos de Be'eri e Kfar Aza, no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza, em 14 de outubro de 2023

Assessoria de Imprensa do Governo de Israel/ Anadolu via Getty Images
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Rishi Sunak, da Grã-Bretanha, e Benjamin Netanyahu, de Israel

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Militares de Israel descobrem túneis onde supostamente se escondem integrantes do Hamas

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Milicianos mascarados do Hamas carregam suas armas durante o funeral de quatro jovens mortos pelo exército israelense em um ataque à cidade de Tulkarm

srael Fuguemann/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O primeiro-ministro frisou, no entanto, que agora o objetivo é eliminar o Hamas, até pela proximidade com os atos terroristas do 7 de Outubro. “O Hamas vai pagar por isso”, esbravejou ao conceder entrevista a Sean Hannity, antes de avisar que outros países poderão ser vítimas do grupo.

“Temos de vencer, não só para o nosso bem, mas para o bem de todo o Oriente Médio, para o bem dos nossos vizinhos árabes. Se não vencermos agora, a Europa será a próxima. E, então, você é o próximo. Temos que vencer”, apontou Netanyahu.

O político chamou o Hamas de “bárbaros”. “Não há substituto para a vitória. Temos que fazer com que as forças da civilização derrotem estes bárbaros, porque, caso contrário, esta barbárie se espalhará e colocará o mundo inteiro em perigo”, salientou.

Netanyahu já prometeu não “governar” a Faixa de Gaza

Lideranças pelo mundo inteiro expressam o receio de que Israel pode usar o 7 de Outubro como justificativa para retirar a população da Faixa de Gaza e ocupar o território – e que isso seria repetido também na Cisjordânia. “Não procuramos deslocar ninguém”, afirmou Netanyahu, em outra entrevista à Fox News feita na semana passada.

Netanyahu nega e diz que a ideia é fazer com que a ditadura do Hamas saia de Gaza. “O que temos de ver é Gaza desmilitarizada, desradicalizada e reconstruída. Tudo isso pode ser alcançado”, pontuou na mesma entrevista.

“Não pretendemos conquistar Gaza. Não pretendemos ocupar Gaza. E não pretendemos governar Gaza”, acrescentou Netanyahu. Detalhe: ele também não indicou a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, como substituto do Hamas – o que estaria nos planos dos Estados Unidos. O israelense deixou claro que o ideal é “encontrar um governo civil que esteja lá”.

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