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Netanyahu e secretário de Estado dos EUA são levados para bunker

Os dois estão bem, mas se esconderam após uma sirene notificar um possível ataque contra a cidade

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Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023
1 de 1 Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023 - Foto: Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, foram encaminhados para um bunker em Tel Aviv nesta segunda-feira (16/10), após um alerta de possível ataque na cidade.

Ambos passam bem e ficaram escondidos apenas por cinco minutos. Eles se abrigaram ao ouvir uma sirene que notifica de possível bombardeio, mas desta vez se trataria de um alarme falso.

Ao redor de Israel, a população deve seguir para os bunkers quando soa o alarme para fugir dos perigos da guerra, reiniciada entre o país e o grupo Hamas no dia 7 deste mês. O Ministério de Defesa israelense estima a existência de cerca de 1,5 milhão de estruturas subterrâneas ou fortificadas em seu território.

Até agora, Tel Aviv tem sido poupada dos ataques e é onde ocorrem reuniões estratégicas, inclusive a de Netanyahu com Blinken. Após a saída do bunker, os dois continuaram as agendas do dia e moveram o encontro para o Ministério da Defesa israelense.

Crise em Gaza

É a segunda ida do secretário dos Estados Unidos a Israel essa semana – na primeira, ele discursou com o premiê local. Blinken voltou em meio a ameaças de ofensivas israelenses e a crise humanitária na Faixa de Gaza.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que restam “24 horas de água, eletricidade e combustível” em Gaza. Depois que esse prazo acabar, “uma verdadeira catástrofe” vai se instalar na região. Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, pediu autorização para a entrada de comboios de ajuda.

Vários funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) reforçaram o pedido de entrada desse apoio. Um deles foi o secretário-geral para assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, que tem conversado com autoridades no Egito e em Israel.

Nesta segunda-feira (16/10), Griffiths afirmou estar trabalhando “para encontrar uma maneira de levar seus suprimentos de ajuda para Gaza”. Segundo ele, o envolvimento de Blinken “foi muito útil”.

Reféns em Gaza

Além da falta de mantimentos, a Faixa de Gaza é onde 188 reféns são mantidos pelo Hamas. De acordo com o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o grupo levou  muitos idosos, crianças e mulheres.

Esses reféns teriam sido capturados ainda no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e Israel e atacaram, entre outros alvos, colonatos e uma festa rave. Segundo Israel, mais de 1.300 israelenses foram mortos naquele dia.

Ainda de acordo com as Forças de Defesa israelenses, pelo menos 291 soldados de Israel acabaram mortos. Hagari reafirmou que não há qualquer informação sobre cessar-fogo na região da Faixa de Gaza, como se esperava na noite de domingo (15/10).

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