Netanyahu afirma que guerra continuará até a “destruição do Hamas”
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu impõe condições após Joe Biden anunciar plano israelense para um “cessar-fogo duradouro”
atualizado
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o país continuará a guerra até atingir todos os objetivos, incluindo a “destruição do Hamas”, após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, neste sábado (1º/6), sobre um plano de cessar-fogo.
Biden mencionou que Israel propôs um novo roteiro para a implementação de um “cessar-fogo duradouro”. Após o comunicado, as forças militares israelenses bombardearam com tanques e artilharia a cidade palestina de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
“As condições de Israel para encerrar a guerra não mudaram: a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas, a libertação de todos os reféns e a garantia de que Gaza não represente mais uma ameaça a Israel”, disse o líder israelense, Benjamin Netanyahu em comunicado. “De acordo com a proposta, Israel continuará a insistir que essas condições sejam atendidas antes que um cessar-fogo permanente seja implementado”, acrescentou.
Biden apresentou um plano de três fases. A primeira prevê um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das forças israelenses de áreas povoadas do território palestino. O plano define ainda a “libertação de vários reféns, incluindo mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos”.
Israel e os palestinos negociaram durante seis semanas um cessar-fogo duradouro. Biden apelou, também, para que o Hamas aceitasse a oferta israelense. “É hora de essa guerra terminar e de começar o dia seguinte”, disse o presidente americano.
Comunicado do Hamas
Nessa sexta-feira (31/5), o Hamas divulgou um comunicado dizendo que “considera positivamente” o discurso de Biden.
Durante dias, o grupo tem argumentado sua disposição em chegar a um acordo para libertar os reféns em troca de prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses, desde que Israel ponha fim à guerra em Gaza. O acordo está sendo pressionado por várias autoridades.
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