Naufrágios na Tunísia matam 14 migrantes, entre eles quatro crianças
Guarda Nacional do país afirma que muitas vítimas e pessoas resgatadas que tentavam chegar à Europa procediam da África Subsaariana
atualizado
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O naufrágio de duas embarcações em Sfax, na Tunísia, deixou 14 migrantes mortos, entre les quatro crianças. Ao todo, 139 foram resgatados pela Guarda Nacional do país.
Segundo o porta-voz da Guarda Nacional, Houcem Eddine Jebabli, muitas vítimas e pessoas resgatadas que estavam a bordo de duas embarcações frágeis e pretendiam chegar à Europa procediam da África Subsaariana.
O porta-voz explicou que foram recuperados os corpos de nove mulheres, quatro crianças e um homem. “Os trabalhos de busca prosseguem para encontrar outros sobreviventes e corpos. O balanço pode aumentar”, disse, segundo informações da agência de notícias AFP.
O ano de 2020 foi marcado por um aumento significativo deste tipo de embarcações no Mediterrâneo, a rota mais letal para os que tentam chegar ao continente europeu.
Em 2021, a tendência persiste: entre 1º de janeiro e 21 de fevereiro, 3,8 mil migrantes chegaram de maneira clandestina à Itália pelo mar, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), sendo 1 mil por meio da Tunísia e 2,5 mil por meio da vizinha Líbia.