“Não se atrevam a nos atacar”, diz o Irã sobre possível ação de Israel
O Oriente Médio passa por uma escala de tensões desde o ataque do Hamas contra o território de Israel em 7 de outubro
atualizado
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Um oficial da missão do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, nos Estados Unidos, afirmou à agência Reuters que o país não irá se envolver na guerra de Israel contra o grupo islâmico Hamas desde que o “apartheid israelense não se atreva a atacar” o território iraniano.
“As Forças Armadas do Irã não se envolverão, desde que o ‘apartheid israelense’ não se atreva a atacar o Irã, os seus interesses e os nacionais. A frente de resistência pode se defender”, declarou o representante iraniano.
O Irã é um dos principais apoiadores do Hamas. O país chegou a celebrar e elogiar os ataques do grupo ao território israelense, mas negou o seu envolvimento nas ações.
O porta-voz do governo, Nasser Kanaani, chegou a defender que a ação “é um movimento espontâneo de resistência do povo oprimido da Palestina para defender seus direitos, e é uma reação natural às políticas provocadoras e belicosas dos sionistas”.
Na última sexta-feira (13/10), o ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, disse que novas frentes de conflito poderão ser abertas se Israel continuar com os seus “crimes de guerra e cerco humanitário a Gaza”.
O Oriente Médio tem passado por uma escalada de tensões depois do ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro.
As Forças Armadas de Israel têm trabalhado com o intuito de destruir o Hamas e realizado diversos bombardeiros na Faixa de Gaza, dominada pelo grupo desde 2007.
No total, 4.070 mil pessoas morreram no confronto, sendo 2.670 na Faixa de Gaza e 1,4 mil em Israel.