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“Não podemos tolerar devaneios autoritários”, diz Lula na Bolívia

Em visita a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Lula discursou após encontro com o presidente Luis Arce

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Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Bolívia, Luis Arce
1 de 1 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Bolívia, Luis Arce - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com chefe do Executivo da Bolívia, Luis Arce, durante visita a Santa Cruz de la Sierra, nesta terça-feira (9/7). Após o encontro, o titular do Planalto discursou e voltou a comparar a tentativa de golpe no país vizinho, em 26 de junho, aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 no Brasil.

Lula defendeu a união de forças democráticas contra o extremismo.

“Em 2022, o Brasil completou o bicentenário de sua independência num dos momentos mais sombrios da sua história. Em vez de celebrar, fomos tomados por uma onda de extremismo que desembocou no 8 de janeiro”, disse o presidente.

“Às vésperas de comemorar o seu bicentenário em 2025, a Bolívia não pode voltar a cair nessa armadilha. Não podemos tolerar devaneios autoritários e golpismos. Temos a enorme responsabilidade de defender a democracia contra as tentativas de retrocesso. Em todo o mundo, a desunião das forças democráticas só tem servido à extrema direita”, completou.

Eleições na Venezuela

Durante sua declaração, Lula também comentou as eleições na Venezuela, marcadas para 28 de julho.

“A normalização da vida política venezuelana significa estabilidade para toda a América do Sul. Por isso, fazemos votos de que as eleições transcorram de forma tranquila e que os resultados sejam reconhecidos por todos”, pontuou.

Visita

Lula chegou à Bolívia na noite dessa segunda-feira (8/7), depois de participar da 64ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, no Paraguai.

Na chegada, o chefe do Executivo voltou a condenar a tentativa de golpe ocorrida no país há cerca de duas semanas e se colocou à disposição para mediar a tensa relação entre Arce e o ex-presidente Evo Morales.

“Naquilo que a gente puder ajudar para construir a unidade e fortalecer a democracia, isso eu acho que é o papel do Brasil”, afirmou o presidente da República.

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