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Não há brasileiros na 3ª lista da travessia de Gaza ao Egito

Lista tem 571 nomes de cidadãos dos EUA, Grâ-Bretanha, Itália, Alemanha, México e Indonésia, mas não há brasileiros

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Imagem colorida mostra Palestinos esperando para cruzar o portão fronteiriço de Rafah em Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Palestinos esperando para cruzar o portão fronteiriço de Rafah em Gaza - Metrópoles - Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Pelo terceiro dia seguido, estrangeiros e palestinos com dupla cidadania receberam autorização para atravessar da Faixa de Gaza para o Egito, fugindo dos conflitos entre Israel e o grupo extremista Hamas. E a terceira lista, com 571 nomes, ainda não traz brasileiros, apesar dos apelos do Itamaraty para a liberação.

De acordo com a lista publicada pela administração do posto de controle de Rafah, onde é feita a passagem, 571 pessoas estão autorizadas a fazer a travessia. São norte-americanos, britânicos, italianos, alemães, mexicanos e indonésios. A maioria é dos Estados Unidos e Reino Unido: 367 norte-americanos e 127 britânicos.

A primeira lista tinha quase 500 nomes, com pessoas da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca. Na quinta-feira, 576 receberam a liberação. Havia pessoas do México, Hungria, Croácia, Coreia do Sul, Azerbaijão, Grécia, Chade, Bahrein, Itália, Suíça, Sri Lanka, Holanda, Bélgica e Macedônia do Norte.

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Famílias inteiras passam de Gaza para o Egito fugindo da guerra entre Hamas e Israel
Palestinos, alguns com passaportes estrangeiros, que esperam cruzar para o Egito na passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza
Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito
Brasileiros fazem fogão improvisado na Faixa de Gaza antes de serem resgatados
Itens de mercado pertencentes a brasileiros que estão na Faixa de Gaza
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Travessia de Gaza para o Egito

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Famílias inteiras passam de Gaza para o Egito fugindo da guerra entre Hamas e Israel

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Palestinos, alguns com passaportes estrangeiros, que esperam cruzar para o Egito na passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza

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Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito

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Brasileiros fazem fogão improvisado na Faixa de Gaza antes de serem resgatados

Divulgação Escritório de Representação em Ramalah/Divulgação
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Itens de mercado pertencentes a brasileiros que estão na Faixa de Gaza

Reprodução/Shahed Al-Banna
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A ONU tem trabalhado na ajuda humanitária aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

Enquanto isso, a Embaixada do Brasil na Palestina articula com autoridades egípcias e israelenses a repatriação de 34 pessoas que pediram ajuda para deixar Gaza. O grupo tem 24 brasileiros e 10 palestinos que pediram apoio brasileiro para migração. São 18 esperando na cidade de Rafah e 16 em Khan Yunis, a 10 km da passagem.

Governos estrangeiros afirmam que, entre os 2,4 milhões de habitantes do enclave palestino, há titulares de passaportes de 44 países, bem como de 28 agências, incluindo organismos da ONU. Esses estrangeiros somariam um total de cerca de 7.500 pessoas em Gaza. O Egito estima que, conforme o acordo de evacuação, 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.

Brasileiros serão recebidos por equipe do Itamaraty

O Itamaraty publicou nas redes sociais a mensagem de que as conversas para liberação dos brasileiros continua.

“O ministro Mauro Vieira manteve há pouco novo contato telefônico com Sameh Shoukry, chanceler do Egito, no qual reiterou gestões pela liberação da passagem de Rafah para os brasileiros retidos em Gaza, para que possam entrar em território egípcio e ser imediatamente repatriados”, diz a nota.

Quando chegar a vez dos brasileiros, eles deverão ser recebidos por uma equipe do Itamaraty do lado egípcio da fronteira e levados de ônibus até a capital, Cairo, de onde voarão para o Brasil numa aeronave da Presidência brasileira que já está em solo egípcio.

Em 7 de outubro, o Hamas lançou ataques com foguetes contra posições israelitas e infiltrou-se nas zonas fronteiriças a partir da Faixa de Gaza. Em resposta, Tel Aviv lançou ataques retaliatórios massivos contra Gaza, declarando mais tarde o estado de guerra e implementando um bloqueio total da Faixa, cortando água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.

* Com informações da DW

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