Na Rússia, brasileiro assedia garotos com termos homofóbicos
Este é o terceiro caso de brasileiros assediando pessoas durante a Copa do Mundo
atualizado
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Mais um brasileiro é alvo de críticas por conta de um vídeo publicado durante a Copa da Rússia. Dessa vez, Lucas Marcelo Andrade postou imagens nas quais aparece induzindo garotos a repetirem termos de cunho ofensivo e homofóbico.
Nas cenas, é possível ver ele pedindo para que os rapazes, que não falam português, digam frases como “Eu sou um filho da p*”, “Eu sou viado” e “Eu dou para o Neymar”. O conteúdo foi apagado pelo autor após a repercussão negativa. Lucas, contudo, reclamou de quem salvou a publicação, sem aparentar arrependimento.
Entretanto, pelo Twitter, o autor postou um outro vídeo, no qual aparece pedindo desculpas pelo que fez. “Foi um vídeo infantil da minha parte. Esse tipo de brincadeira não faz parte da nossa nação brasileira”, afirmou.— Lucas (@rjluucass) 20 de junho de 2018
Repercussão
Este é o terceiro caso de brasileiros assediando pessoas durante a Copa do Mundo. Desde o fim de semana, quando o primeiro vídeo foi publicado, o grupo de homens começou a enfrentar fortes reações negativas na internet.
Agora, eles podem até responder por crime na Rússia. A jurista russa Alyona Popova denunciou o grupo formalmente no país. Ela produziu uma petição contra os atos machistas por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa.
Em outra polêmica, o supervisor de aeroportos Felipe Wilson acabou sendo demitido da companhia aérea Latam. A informação foi confirmada pela própria empresa nesta quarta-feira (26/6).
Wilson aparece, junto de outro homem, em um vídeo de cunho machista no qual assedia três mulheres na país onde ocorre o mundial. Nas imagens, o brasileiro pede a elas, que não entendem português, para repetirem a frase: “Eu quero dar a b***** para vocês”.