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Na Rússia, ativista é presa em protesto contra invasão à Ucrânia

Concentração de manifestantes ocorreu na frente do prédio da administração de Ecaterimburgo, a 1,7 mil quilômetros de Moscou

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Reprodução/Redes Sociais
Ativista russa Marina Litvinovich é presa após manifestação contrária à invasão da Ucrânia
1 de 1 Ativista russa Marina Litvinovich é presa após manifestação contrária à invasão da Ucrânia - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Dezenas de manifestantes russos protestaram contra a invasão do país à Ucrânia na tarde desta quinta-feira (24/2). A concentração ocorreu na frente do prédio da administração de Ecaterimburgo, cidade localizada a 1,7 mil quilômetros de Moscou, capital da Rússia.

De acordo com portais de notícias locais, parte dos manifestantes foi detida pela polícia. O grupo pode receber multa de até 150 mil rublos ou prisão por até 30 dias.

Nas redes sociais, a ativista Marina Litvinovich convocou a população a participar dos atos contra a invasão russa à Ucrânia. Ela pediu que as pessoas “não tenham medo” e saiam de casa, e acusou as autoridades russas de tentarem hackear telegramas e páginas de serviços públicos.

Litvinovich informou que, ao sair de casa para a delegacia, foi detida por policiais. “Mas você sabe — se houver muitos de nós, nem todos serão detidos. Venha às 19h para o centro da sua cidade. Sem guerra”, escreveu no Twitter. Veja as publicações:

A invasão russa à Ucrânia ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta à população de um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

No início da manhã, uma onda de mísseis enviados pela Rússia teria atingido o país, de acordo com autoridades ucranianas. A Ucrânia afirma que ao menos 50 soldados do país morreram após os ataques russos. Trata-se da mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Mapa aponta quais são as áreas bombardeadas na Ucrânia
Veja quais são as áreas bombardeadas na Ucrânia

Em pronunciamento nesta quinta-feira (24/2), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu apoio de todos os militares e da população ucraniana e disse estar distribuindo armas para que todos possam se defender. O ucraniano ressaltou ainda que o país “não vai entregar sua liberdade”.

O governo ucraniano afirma que a invasão não se resume às regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, reconhecidas pela Rússia na segunda-feira (22/2).

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
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Ataque com mísseis

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à Ucrânia

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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira

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CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

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Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Embaixada da Rússia em Brasília

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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia

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