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Na ONU, Silvio Almeida repudia guerra e proporção de ataque israelense

No Conselho de Direitos Humanos, o ministro Silvio Almeida também reforçou o interesse do Brasil na criação do Estado Palestino e de Israel

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A partir de 2024, o Brasil vai ocupar o sexto mandato fixo no órgão internacional que termina em 2026
1 de 1 A partir de 2024, o Brasil vai ocupar o sexto mandato fixo no órgão internacional que termina em 2026 - Foto: Divulgação/MDHC

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, condenou, nesta segunda-feira (26/2), o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. E também registrou a “indignação” do governo brasileiro com as ofensivas israelenses no território da Faixa de Gaza.

“Não posso deixar de registrar nossa profunda indignação com o que acontece, neste momento, em Gaza. Já, em mais de uma oportunidade, condenamos os ataques perpetrados pelo Hamas contra cidadãos israelenses e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, afirmou.

Silvio Almeida reiterou o repúdio do governo brasileiro à “flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel”, que ele definiu como uma espécie de “punição coletiva”.

Ele destacou que a guerra “já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos – a maioria deles, mulheres e crianças –, forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza, deixando milhares de civis sem acesso à energia elétrica, água potável, a alimentos e à assistência humanitária básica”.

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O ministro Silvio Almeida discursa sobre direitos humanos na ONU
O ministro Silvio Almeida
Silvio Almeida reiterou o repúdio do governo brasileiro à "flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel"
A partir de 2024, o Brasil vai ocupar o sexto mandato fixo no órgão internacional que termina em 2026
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania
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Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, na ONU

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O ministro Silvio Almeida discursa sobre direitos humanos na ONU

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O ministro Silvio Almeida

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Silvio Almeida reiterou o repúdio do governo brasileiro à "flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel"

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Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania

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Nesta segunda, o ministro discursou na reunião do Conselho de Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça. De acordo com o MDHC, a viagem oficial de Silvio Almeida termina na quarta (28/2), último dia do evento.

A partir de 2024, o Brasil vai ocupar o sexto mandato fixo no órgão internacional, que termina em 2026.

Confira o discurso do ministro na íntegra aqui.

Criação do Estado Palestino e de Israel defendida por Silvio Almeida

Novamente, o governo brasileiro demonstrou interesse em criar um Estado Palestino “livre e soberano, que conviva com o Estado de Israel”. Para o ministro, esse movimento é “condição imprescindível para a paz” no Oriente Médio.

Almeida prosseguiu: “Consideramos ser dever deste Conselho prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de Apartheid”.

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Criança palestina em Gaza
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas
Rafah já foi alvo de ataques aéreos de Israel
Bombardeio na região de Gaza
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Palestinos deslocados esperam para coletar alimentos em um ponto de distribuição perto de uma escola que virou abrigo em Gaza

Unrwa/Ashraf Amra
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Criança palestina em Gaza

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Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas

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Rafah já foi alvo de ataques aéreos de Israel

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Bombardeio na região de Gaza

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

O ministro reforçou que o apoio do Brasil à denúncia de “genocídio” da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), também conhecida como Tribunal de Haia, trata-se de impor que o governo israelense cumpra “integralmente” as medidas emergenciais para cessar as graves violações aos direitos humanitários.

Segundo Almeida, o Brasil “espera, ainda, que o tribunal reafirme que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal e viola normas internacionais”.

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