Na ONU, Irã defende direito de defesa e diz que ação foi proporcional
Durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador do Irã, Saeid Iravani, defendeu a ação do país contra Israel
atualizado
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O embaixador do Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), Saeid Iravani, se manifestou durante a reunião do colegiado neste domingo (14/4) e defendeu que o ataque direcionado a Israel foi “necessário e proporcional”.
O representante também argumentou que a operação foi uma resposta ao bombardeio contra a embaixada do país na Síria, no último dia 1º de abril, e que o Irã apenas “exerceu seu direito de autodefesa”.
“A operação do Irã exerceu seu direito de autodefesa, como colocado no artigo 51 da Carta da ONU, e reconhecido pelo direito internacional. A ação foi necessária e proporcional. Ela foi precisa, teve como alvo apenas objetivos militares, e foi feita de forma cuidadosa para evitar uma escalada [do conflito] e prevenir vítimas civis”, disse Iravani.
O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência, a pedido de Israel, após a ofensiva iraniana, que lançou dezenas de drones contra Tel Aviv nesse sábado (13/4).
Durante a reunião, Iravani cobrou uma posição do colegiado em relação ao ataque à representação diplomática do país na Síria. Além disso, afirmou que os Estados Unidos têm protegido Israel de ser responsabilizado pelo que chamou de “massacre” na Faixa de Gaza.
“Por que proteger Israel enquanto eles atacam as nossas instalações diplomáticas e justificam esse genocídio contra os palestinos indefesos sob o pretexto da autodefesa?”, questionou o embaixador.