Musk diz que aceitaria cargo em possível governo Trump. Saiba qual é
O bilionário Elon Musk já declarou, publicamente, seu apoio ao candidato republicano Donald Trump
atualizado
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Em meio à sua campanha para retornar à Casa Branca, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando uma estratégia “ousada” para lidar com as finanças públicas do país: nomear o bilionário Elon Musk para compor uma comissão que vasculharia as contas do governo e promoveria cortes de gastos. E Musk já avisou que aceitaria.
A informação foi revelada pelo jornal The Washington Post nessa segunda-feira (2/9). Com a comissão, Trump teria como objetivo identificar maneiras de eliminar fraudes e pagamentos indevidos. Elon Musk, empresário dono de gigantes da tecnologia, o ajudaria a cumprir a tarefa.
“Vou criar uma comissão de eficiência governamental encarregada de realizar uma auditoria financeira e de desempenho completa de todo o governo federal e fazer recomendações para reformas drásticas”, disse o candidato republicano durante evento em Nova York.
Elon Musk já sinalizou interesse em participar da comissão, dizendo que está “ansioso para servir a América” caso a oportunidade surja.
Proximidade de Musk com Trump
A relação entre Musk e Trump tem se estreitado desde julho, quando o empresário manifestou apoio ao ex-presidente após um atentado em um comício na Pensilvânia.
Em agosto, Trump entrevistou Musk durante mais de duas horas no X, ressaltando que o endosso do bilionário é de grande importância para sua campanha.
“Nem todos os endossos significam tanto, para ser honesto. Seu endosso significou muito”, disse Trump durante a entrevista.
Tensão entre Musk e o STF
Nos últimos dias, Elon Musk tem sido um dos principais assuntos no Brasil e no mundo. Isso porque o bilionário se envolveu em uma disputa com a Suprema Corte brasileira.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a suspensão total da rede social X, de Elon Musk, no Brasil, devido a falta de um representante legal no país.
Na decisão, o ministro destacou repetidos descumprimentos de ordens judiciais, o não pagamento das multas aplicadas e a tentativa da rede de se esquivar do ordenamento jurídico brasileiro, criando um ambiente de impunidade nas redes sociais, especialmente durante o período eleitoral de 2024.
O bloqueio do X foi consequência de uma escalada de tensões entre a plataforma e o Judiciário brasileiro. Desde 2020, o ministro Alexandre de Moraes tem ordenado o bloqueio de contas nas redes sociais em investigações que ficaram conhecidas como “Milícias Digitais”. O magistrado, inclusive, incluiu, em abril deste ano, o bilionário Elon Musk no inquérito.