Mundo registra mais de 600 casos de varíola dos macacos
Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (1°/6) pela plataforma Our World in Data, da Universidade John Hopkins
atualizado
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O número de casos de varíola dos macacos não para de subir no mundo. A doença já foi detectada em ao menos 26 países. Ao todo, 606 pessoas receberam o diagnóstico positivo.
Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (1/6) plataforma Our World in Data, da Universidade John Hopkins.
A maioria dos casos está na Europa. Espanha, Reino Unido e Portugal são os países mais afetados, reunindo mais de 70% dos registros.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) de Portugal confirmou nesta quarta mais 19 casos da doença no país, levando o total a 119.
A Hungria e a Noruega confirmaram, na terça-feira (31/5), os primeiros adoecimentos pela varíola dos macacos.
O Brasil investiga quatro casos suspeitos. Ceará, Santa Cataria, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul estão monitorando possíveis adoecimentos.
A doença
A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, ou mediante o contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.
Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas até cair.
A varíola de macacos é transmitida, primariamente, por contato com esquilos ou macacos infectados e é mais comum em países africanos – antes do surto atual, só quatro países fora do continente já tinham identificado casos na história.
Os cientistas acreditam que a taxa de mortalidade da doença é semelhante à da primeira cepa da Covid-19, de 1 a cada 100 infectados.
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a doença (que é considerada erradicada no mundo) também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo.
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