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Mundo bate recorde de 2,59 milhões de casos positivos de Covid em 24h

O recorde anterior havia sido registrado apenas um dia antes, na segunda-feira (3/1), com 2,4 milhões de casos positivos para Covid

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Pessoas andando na rua
1 de 1 Pessoas andando na rua - Foto: Amanda Dias/BHAZ

O mundo bateu, na terça-feira (4/1), um novo recorde de casos positivos para Covid-19 em 24 horas. De acordo com a plataforma Our World In Data, que reúne números sobre infecções pelo coronavírus no planeta, foram registrados 2,59 milhões de exames positivos.

O recorde anterior havia sido registrado apenas um dia antes, na segunda-feira (3/1), com 2,4 milhões de casos positivos para Covid.

Assim como na segunda-feira, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking de países com mais casos positivos: foram 869 mil registros em 24h. No início da semana, a região chegou a bater 1,08 milhão de exames positivos.

Veja o avanço da Covid-19 no mundo nas últimas 24h:

Depois dos Estados Unidos, ocupam o ranking de mais registros positivos em 24h a França (271 mil casos), o Reino Unido (221 mil casos), a Itália (170 mil casos) e a Espanha (117 mil casos).

A explosão de casos positivos se deve à transmissão da variante Ômicron, que se espalha mais rápido e escapa parcialmente da proteção das vacinas.

Desde que foi anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em novembro do ano passado, a variante foi classificada como de “preocupação” e os cientistas começaram a investigar suas características principais, como transmissibilidade e letalidade.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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