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Mundo bate novo recorde de 3,6 milhões de casos de Covid em um dia

É o 5º recorde diário de novos infectados nos últimos 10 dias. EUA lideram ranking de novas infecções, com 894 mil em 24h

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Movimento de passageiros na Rodoviária do Plano Piloto no dia que o governador Ibaneis Rocha confirma dois casos da nova variante Ômicron da COVID 7
1 de 1 Movimento de passageiros na Rodoviária do Plano Piloto no dia que o governador Ibaneis Rocha confirma dois casos da nova variante Ômicron da COVID 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O mundo registrou 3,6 milhões de novos casos de Covid-19 em 24 horas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13/1) pela plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford. Este é o 5º recorde diário de novos infectados nos últimos 10 dias. O recorde anterior era de 3,28 milhões de casos.

Os Estados Unidos lideram o ranking de novas infecções, com 894 mil em 24h, mas os dados foram puxados pela Índia, que registrou o maior número diário de casos desde o início da pandemia: 442 mil.

A explosão de casos positivos se deve à transmissão da variante Ômicron, que se espalha mais rapidamente e escapa, em parte, da proteção das vacinas.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Brasil

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 87.471 casos confirmados para a Covid. O número é maior que o registrado nessa terça-feira (11/1), quando 70.765 casos novos foram notificados.

A média de casos está em 52.261 novos infectados ao dia, um aumento de 794% em comparação há 14 dias. Com os resultados, o Brasil voltou a figurar na lista de países com maior número de infectados.

Os 10 países com mais casos confirmados nas últimas 24 horas foram:

  1. Estados Unidos: 894 mil
  2. Índia: 442 mil
  3. França: 361 mil
  4. Itália: 196 mil
  5. Espanha: 179 mil
  6. Austrália: 175 mil
  7. Argentina: 131 mil
  8. Reino Unido: 129 mil
  9. Brasil: 87 mil
  10. Alemanha: 86 mil

Enquanto o número de casos volta a subir no Brasil, a média móvel de mortes diárias se manteve em 122. Em comparação com o verificado há duas semanas, houve variação de 14%, o que significa uma estabilidade.

Nas últimas 24 horas, foram 133 mortes. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 620.371 vidas para a doença e computou 22.716.931 casos de contaminação.

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