Mulher morta em invasão ao Capitólio dos EUA serviu no Iraque e Afeganistão
Ashli Babbitt integrou as Forças Armadas norte-americanas e era defensora ferrenha do presidente Donald Trump nas redes sociais
atualizado
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Uma das quatro vítimas da invasão violenta ao Capitólio, em Washington D.C., já integrou as Forças Armadas dos Estados Unidos. Ashli Babbitt, de 35 anos, serviu ao país no Iraque, Afeganistão e Kuwaitt. As informações são do Washington Post.
Em entrevista ao jornal, o ex-marido de Ashli, Timothy McEntee, relatou que conheceu a esposa durante o serviço militar. Os dois foram casados por 14 anos, mas se divorciaram em 2019. Atualmente, ela era casada com Aaron Babbitt (na foto em destaque).
O ex-companheiro a descreveu como “obstinada e inteligente”. “Nunca tinha medo de falar o que pensava. Era muito barulhenta e firme nas suas opiniões, mas também era cheia de amor e carinhosa”, disse.
Um dia antes da invasão, Ashli postou que iria ao ato e defendeu supostas fraudes durante o processo eleitoral norte-americano. “Nada vai nos parar, a tempestade está aqui e chegará a Washington em menos de 24 horas. Da escuridão à luz”, publicou no Twitter.
Ashli é a mulher que aparece em vídeo sendo baleada no peito. O disparo, segundo as autoridades norte-americanas, foi efetuado por um policial à paisana. No vídeo, é possível ouvir o momento do tiro e, depois, o desespero das pessoas tentando socorrer a ex-militar dos EUA.
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