Mortes por incêndios florestais no Chile chegam a 99
Presidente do Chile, Gabriel Boric decretou luto oficial por dois dias. Incêndios florestais destruíram milhares de casas
atualizado
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O número de mortos nos incêndios florestais que devastam a região centro-sul do Chile subiu para 99, segundo o Serviço Médico Legal do país. Mais cedo, o presidente Gabriel Boric havia confirmado 64 mortes.
O chefe do Executivo decretou luto nacional por dois dias. Ele também reforçou que o número de vítimas ainda deve crescer e classificou o episódio como a maior tragédia desde 2010, quando um terremoto atingiu o país, deixando mais de 500 mortos.
Neste domingo, o presidente visitou a região de Valparaíso, uma das mais afetadas pelas chamas, para avaliar a situação. Segundo Boric, as prioridades neste momento são salvar vidas, controlar os incêndios e recuperar corpos de falecidos.
“Uma vez apagado o incêndio, virá a fase de cadastro, ajuda antecipada e reconstrução. Nós nos levantaremos”, afirmou o presidente em uma rede social.
O governo chileno decretou estado de emergência diante da catástrofe. A medida permite ampliar recursos para combater as chamas e dar assistência à população afetada.
Além dos incêndios nas matas, o fogo se alastrou e destruiu casas, prédios e carros. Autoridades estimam que mais de 3 mil residências foram consumidas pelas chamas.
Brasil presta solidariedade
Em nota publicada na noite desse sábado (3/2), o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, expressou “profundo pesar pelo expressivo número de mortos e feridos e pelas perdas materiais em decorrência dos incêndios florestais que atingem a região de Valparaíso, no Chile”.
O ministério também manifestou “solidariedade às famílias das vítimas” e disse estar monitorando a situação pelo Consulado-Geral do Brasil em Santiago, para poder prestar assistência.